Geossímbolos de paisagens e arte: subsídios para políticas públicas de educação ambiental no município de Codó, Maranhão

Abstract

Resumo Geossimbologias de paisagens têm origem nas relações entre seres humanos e ambientes, nas quais as interações, apropriações e vivências conferem sentidos simbólicos aos lugares. A pungente necessidade de conservação ambiental suscita novos estudos sobre aspectos geossimbólicos, haja vista a demanda por práticas inovadoras de conservação alicerçadas na noção de sustentabilidade socioambiental. Em contexto educacional, a Educação Ambiental (EA), em esfera formal e não formal, é basilar para a sensibilização ambiental e formação de consciência ecológica. Com o advento do uso da Arte, direcionado para a representação de paisagens geossimbólicas, torna-se possível alcançar o mundo de subjetividades e significações que envolve lugares. Em termos epistemológicos a pesquisa vincula-se à Geografia Humanista Cultural. Por essa perspectiva, o objetivo geral deste artigo é compreender como representações artísticas de geossimbologias de paisagens podem ser usadas para subsidiar políticas públicas de Educação Ambiental no município de Codó. Para tanto, utiliza-se de metodologia qualitativa de base fenomenológica embasada em procedimentos metodológicos como pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e elaboração de ilustrações geossimbólicas. O trabalho em tela está fundamentado em discussões de autores a exemplo de: Roberto Lobato Correia (1995; 2009), Eric Dardel (2011), Moacir Gadotti (2001), Modesto Farina (2006), Bonnemaison (2002), Berque (2004) e Correia et al (2024). Nesse sentido, o desenvolvimento desse estudo constitui frente de pesquisa com potencial para subsidiar políticas públicas de Educação Ambiental com base na interpretação de geossimbologias associadas a paisagens.