Síndrome de Burnout nas organizações: a relação entre carga horária e volume de trabalho no bem-estar dos colaboradores

Abstract

RESUMO: As transformações no mundo do trabalho, impulsionadas pela tecnologia, globalização e novas exigências do mercado, têm elevado os níveis de produtividade e adaptabilidade demandados dos profissionais. Esse cenário contribui para o aumento dos casos de adoecimento ocupacional, com destaque para a Síndrome de Burnout. Diante disso, este estudo tem como objetivo investigar a influência da carga horária e do volume de trabalho na ocorrência do Burnout em ambientes organizacionais, analisando também os impactos psicossociais da sobrecarga laboral e identificando práticas preventivas. A metodologia adotada consiste em uma revisão bibliográfica de caráter descritivo e exploratório, baseada em fontes acadêmicas de reconhecida credibilidade, como SciELO, Google Acadêmico e Periódicos CAPES. A análise concentrou se em publicações das áreas de psicologia do trabalho, administração e gestão de pessoas. Os resultados apontam que a carga horária excessiva, o acúmulo de tarefas, a ausência de pausas e a falta de apoio institucional são fatores determinantes para o surgimento do Burnout. Conclui se que o enfrentamento da síndrome exige o comprometimento das organizações com a saúde mental de seus colaboradores, reconhecendo-a como estratégia essencial para a sustentabilidade institucional. Promover o bem-estar no trabalho não apenas atende a imperativos éticos, mas também fortalece a inovação, produtividade e longevidade das organizações. Dessa forma, torna-se indispensável repensar as práticas de gestão de pessoas, adotando políticas que equilibrem as demandas do trabalho com as necessidades humanas, em busca de ambientes organizacionais mais saudáveis e inclusivos.__ABSTRACT: The transformations in the world of work, driven by technology, globalization, and new market demands, have increased the levels of productivity and adaptability required of professionals. This scenario contributes to a rise in cases of occupational illness, with Burnout Syndrome standing out as a particularly concerning outcome. In this context, the present study aims to investigate the influence of excessive working hours and workload on the occurrence of Burnout in organizational settings. It also seeks to analyze the psychosocial impacts of work overload and identifying preventive practices. The adopted methodology consists of a descriptive and exploratory bibliographic review, based on academic sources of recognized credibility such as SciELO, Google Scholar, and CAPES Journals. The analysis focused on publications in the fields of work psychology, business administration, and human resource management. The results show that excessive workload, long working hours, lack of adequate rest breaks, and insufficient organizational support are key factors in the development of Burnout. It is concluded that addressing the syndrome requires an effective organizational commitment to workers’ mental health, recognizing it as a strategic element for achieving sustainable outcomes. Promoting well-being in the workplace is not only an ethical imperative but also contributes to strengthening innovation, productivity, and the long-term viability of organizations. Thus, rethinking people management practices and implementing policies that balance work demands with human needs is essential for building healthier, more inclusive, and equitable work environments.