Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/1288
Título: Avaliação dos contatos intradomiciliares de hanseníase em capital hiperendêmica no Brasil
Autor(es): Mendonça, Manuelle Alves
Palavras-chave: Hanseníase
Contatos intradomiciliares
Vigilância de contatos
Leprosy
Intra-residential contacts
Contact surveillance
Data do documento: 17-Jan-2017
Resumo: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, de evolução lenta causada pelo Mycobacterium leprae é um importante problema de saúde pública no Brasil. Os contatos intradomiciliares tem maior vulnerabilidade de desenvolver a doença por serem menor unidade espacial de área de risco para transmissão da doença. Realizou-se um estudo descritivo com o objetivo de avaliar a situação dos contatos intradomiciliares dos casos de hanseníase notificados em 2012 no município de São Luis-MA, nas unidades de saúde que possuem o Programa de Controle da Hanseníase. Os dados foram coletados no período agosto de 2015 a fevereiro de 2016, a partir dos prontuários dos casos e da ficha de acompanhamento dos contatos utilizando um instrumento pré-estruturado para a coleta de dados, processados e analisados no Epi-Info versão 7.0. No presente estudo foram identificados 2766 contatos intradomiciliares, sendo a maior frequência do sexo feminino (51,87%), com idade entre 0 e 20 anos (40,29%). Ao se considerar o parentesco com o caso índice a maioria era consanguíneos de 1º grau (54,92%). Quanto aos aspectos clínicos dos casos índices, a maioria era da forma dimorfa (59,78%) e classificados operacionalmente como multibacilares (75,53%). Ao considerar o exame dermatoneurológico 1880 (67,96%) não realizaram o exame e na avaliação da cicatriz vacinal 74,92% não possuíam registro dessa informação. Entre os contatos examinados a maior frequência foi no distrito Bequimão (28,48%), sexo feminino (59,82%) e idade entre 0 a 20 anos (44,77%). O resultado do exame dermatoneurológico foi normal em 91,27% dos contatos. Entre os suspeitos 36,73% tiveram diagnóstico de hanseníase, 58,21% somente com a cicatriz da primeira dose da BCG e 59,98% foram encaminhados a vacinação. A prevalência da doença entre os contatos foi de 1,62%. Com relação a avaliação das ações da vigilância de contatos foi classificada com precária em todo município. Conclui-se que a maioria dos contatos registrados não foram examinados pelos PCH, evidenciando uma necessidade de fortificação das ações da vigilância de contatos no município.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à banca de defesa de Graduação de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/1288
Aparece nas coleções:TCCs de Graduação em Enfermagem do Campus do Bacanga

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