Avaliação do risco de queda em idosos atendidos em unidade básica de saúde

Abstract

O acentuado envelhecimento populacional associado a condições crônicas tem proporcionado ao idoso que vivencia mais anos de vida a possibilidade de apresentar comprometimento de sua capacidade física e mental, tornando-os susceptíveis à ocorrência de queda. Objetivou-se com este estudo avaliar o risco de queda em idosos atendidos em unidade básica de saúde de São Luís-MA. Estudo descritivo, transversal e quantitativo. A pesquisa foi realizada em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da cidade de São Luís, Maranhão, Brasil, entre os meses de janeiro e dezembro de 2016. A amostra foi composta por 342 idosos. Utilizaram-se dois questionários: ficha de dados socioeconômicos, demográficos e de saúde e a escala de risco de queda de Downton. Dos idosos entrevistados 59,7% são do sexo feminino e 40,3% do sexo masculino. Prevaleceu neste estudo: idosos pardos (48,5%), casados (42,1%), católicos (41,2%), de escolaridade e renda baixas. Do total de idosos, 63,6% não praticam atividade física e 72,8% nunca receberam informações sobre prevenção de quedas. A maioria dos idosos nega etilismo (52,6%) e tabagismo (56,1%). Este estudo se propôs a traçar um do perfil dos idosos com condições crônicas quanto ao risco de caírem. O sexo feminino apresentou índice de alto risco de quedas de 64,7%, enquanto o sexo masculino apresentou 61,9%. A prevenção da queda é de importância ímpar pelo seu potencial de diminuir a morbimortalidade, os custos hospitalares e o asilamento consequentes.