Avaliação de substratos combinados para a produção de mudas de tomate cereja

Abstract

O substrato utilizado na produção de mudas tem papel fundamental no desenvolvimento inicial da planta. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar os substratos combinados para a produção de mudas de tomate cereja. Conduziu-se o experimento na área experimental de Produção vegetal de Olerículas e Plantas Medicinais da Universidade Federal do Maranhão (CCAA/UFMA) no período de 07 de junho a 11 de julho de 2015. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado - DIC, constituídos por 5 tratamentos e 12 repetições, sendo T1: Solo da área, T2: Solo+ casca de arroz natural (2:1), T3: Solo + casca de palmeira (2:1), T4: Solo + vermiculita + substrato Plantmax® (1:1:1) e T5: Solo + substrato Pantmax® (2:1). No sétimo dia após semeadura, foi eliminada a plântula com o menor desenvolvimento (desbaste). Os parâmetros avaliados foram: Diâmetro do caule (DC), Nº folhas (NF), altura da plântula (AP),comprimento da raiz (CR), massa fresca (MF), massa seca (MS) parte aérea e das raízes. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando-se o programa Assistat 7.6 Beta (SILVA & AZEVEDO, 2009). Os resultados obtidos demonstraram que o tipo de substrato interfere no desenvolvimento da muda do tomateiro. Dentre os parâmetros avaliados os melhores resultados estão relacionados com o tratamento 2 (Solo da área + casca de arroz natural na proporção 2:1) e o tratamento 3 (Solo da área + casca de palmeira na proporção 2:1), aos 32 DAS, propiciou adequado desenvolvimento de mudas de tomate tipo cereja, visto que ele se comportou melhor desde a emergência até os índices de desenvolvimento das plântulas, o substrato T1: Solo da área do experimento, não proporciona condições favoráveis para o desenvolvimento de mudas para a cultura do tomate cereja, inviabilizando sua utilização como substrato na forma pura.