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http://hdl.handle.net/123456789/1433
Título: | EFEITO DA ADIÇÃO DE ETANOL AO DIESEL UTILIZANDO COSOLVENTES |
Título(s) alternativo(s): | EFFECT OF ADDITION OF ETHANOL TO DIESEL USING COSOLVENTES |
Autor(es): | MEIRELES, Clara Rosana da Silva |
Palavras-chave: | Diesel; Etanol; Especificações da ANP; Co-solventes; Microemulsão; Diesel; Ethanol; Specifications of the ANP; Co-solvents; Microemulsions. |
Data do documento: | 27-Mai-2015 |
Editor: | UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO |
Resumo: | O diesel é um dos combustíveis mais importantes da matriz energética brasileira. Entretanto, sua queima provoca a emissão de gases poluentes e material particulado, causando sérios problemas ambientais. A proposta do presente trabalho é apresentar uma alternativa em que o diesel seja aditivado pelo biocombustível mais comum em nosso país: o etanol. Mas, há necessidade de outro componente. Para tanto, utilizou-se os co-solventes butan-2-ol, álcool n-amílico, isobutanol e clorofórmio em diferentes proporções. Lançou-se mão ainda do uso de surfactantes como o SDS (dodecilsulfato de sódio), CTAB (brometo hexadeciltrimetilamônio) e Triton X-100 para o preparo de microemulsões de diesel. Contudo, apenas o CTAB foi capaz de formar microemulsões. Os combustíveis formulados precisam ficar dentro das especificações da ANP, tendo que ser submetidos a análises físicoquímicas, sendo elas teor de enxofre, método ABNT NBR 14533; destilação, método ABNT NBR 9619, e massa específica a 20°C, método ABNT NBR 14065. Além das análises que constam nas especificações, foi realizado o ensaio de poder calorífico inferior, método ASTM D4809-13. Todos os combustíveis testados apresentaram algum desvio na especificação, salvo a amostra de diesel S-500. As demais não corresponderam à temperatura esperada em 10% do volume destilado na análise de destilação, estando todas abaixo de 90°C, o que é inadequado, visto que é necessário que seja a partir de 180°C. E as amostras que estavam acima de 14% de etanol na mistura, também apresentaram desvios na temperatura de 50% do destilado. Não foi possível realizar a destilação das microemulsões por conta da formação de coloides, durante o processo. As massas específicas ficaram dentro das especificações, com exceção da amostra que continha clorofórmio. O teor de enxofre foi feito apenas com a amostra de diesel S-500 e sua nova formulação com etanol apresentou uma diminuição de 12% da concentração de enxofre. As amostras mantiveram um valor consideravelmente próximo ao do diesel base, com exceção das amostras que continham álcool n-amílico, isobutanol e clorofórmio. A adição de etanol ao diesel é um meio viável, desde que obedeça às especificações da ANP. |
Descrição: | Monografia apresentada ao Curso de Química Bacharelado da Universidade Federal do Maranhão, para obtenção do grau de Bacharel em Química. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/1433 |
Aparece nas coleções: | TCCs de Graduação em Química (Bacharelado) do Campus do Bacanga |
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