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Título: A (in)admissibilidade da prova ilícita no âmbito do processo penal à luz da teoria da proporcionalidade
Título(s) alternativo(s): The (in) admissibility of the unlawful evidence in the in the light of the theory of proportionality
Autor(es): NUNES, Natália Caroline Angeli
Palavras-chave: Prova ilícita;
Inadmissibilidade;
Direito Processual Penal;
Teoria da Proporcionalidade;
Prova ilícita pro reo;
Prova ilícita pro societate;
Illicit evidence;
Inadmissible;
Criminal Procedural Law;
Theory of Proportionality;
Illicit evidence in favor of the defendant; Illicit evidence in favor of the prosecution.
Illicit evidence in favor of the prosecution.
Data do documento: 2016
Editor: Universidade Federal do Maranhão
Resumo: Estudo acerca da prova obtida por meios ilícitos na seara do processo penal e a questão da (in)admissibilidade da utilização daquela para fundamentar eventual sentença condenatória ou absolutória, de modo excepcional, sob o viés da Teoria da Proporcionalidade. Trata-se de estudo exploratório de caráter analítico-descritivo, com revisão da literatura, com metodologia qualitativa, cujo objetivo é perquirir a (in)constitucionalidade da (in)admissibilidade no ordenamento jurídico brasileiro da prova ilícita pro reo e a pro societate no processo penal, partindo-se da aplicação da Teoria da Proporcionalidade. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 estabelece a garantia fundamental da inadmissibilidade no processo das provas ilícitas como limitação constitucional à atividade probatória penal quando do exercício do direito de punir pelo Estado, tutelando os direitos e garantias fundamentais dos indivíduos. Diante da premissa de que nenhum direito fundamental tem caráter absoluto, surge a teoria da proporcionalidade para resolução da colisão entre aqueles. Averigua a constitucionalidade da utilização da prova ilícita pro reo, como o único meio probatório de comprovar a inocência do acusado, diante da preponderância do direito da ampla defesa e de liberdade deste em face do direito de terceiro violado. Ressalta a intensa controvérsia doutrinária e jurisprudencial quanto à possibilidade ou não de admitir a prova ilícita a favor da acusação, concluindo pela inconstitucionalidade da admissibilidade desta, visto que o fim de alcançar a verdade real no processo penal não pode ser justificado através de meios que violem os direitos e garantias fundamentais, sob pena de deslegitimar todo o sistema punitivo estatal e o Estado Democrático de Direito.
Descrição: ABSTRACT: Study about the evidence obtained by illegal means in the harvest of the criminal proceedings and the issue of (in)admissibility of using this to support any conviction or acquittal, in an exceptional way, under the bias of the Theory of Proportionality. This is an exploratory study of analytical-descriptive, in which prioritizes the literature review, with a qualitative methodology, whose aim is to assert the (un)constitutionality of the (in)admissibility of illicit evidence in favor of the defendant and in favor of the prosecution in the Brazilian legal system in the process criminal, starting from the application of the Theory of Proportionality. The Constitution of the Federative Republic of Brazil 1988 establishes the fundamental guarantee of admissibility in the case of illegal evidence as a constitutional limitation on criminal evidential activity in the exercise of the right to punish the State, being responsible for the fundamental rights and guarantees of individuals. Given the assumption that no fundamental right has absolute character comes the proportionality theory to solve the collision between those. Ascertains the constitutionality of the use of illegal evidence in favor of the defendant, as the only evidence means to prove the innocence of the accused, on the preponderance of the right of legal defense and freedom of this in the face of the right Third breached. Highlights the intense doctrinal and jurisprudential controversy as to whether or not to admit the illicit evidence in favor of the prosecution, concluding the unconstitutionality of the admissibility of this, since in order to achieve the real truth in criminal proceedings can not be justified by means that violate the fundamental rights and guarantees, under penalty of delegitimizing all state punitive system and the Law‟s Democratic State.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/1705
Aparece nas coleções:TCCs de Graduação em Direito do Campus do Bacanga

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