Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/1729
Título: AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA: mito ou realidade no Maranhão?
Título(s) alternativo(s): CUSTODY AUDIENCE: myth or reality in Maranhão?
Autor(es): CARVALHO FILHO, Wilson Pinto de
Palavras-chave: Audiência de custódia; Maranhão; Pioneiro; Realidade
Custody hearing; Maranhão; Pioneer; Reality
Data do documento: 4-Ago-2017
Editor: UFMA
Resumo: O presente estudo defende o pioneirismo do Maranhão na realização da audiência de custódia. Foi elaborado por meio de método indutivo e pesquisa exploratória. Baseou-se em extenso levantamento bibliográfico, como livros, artigos científicos, revistas, jornais, leis vigentes, relatórios fornecidos pelos órgãos do Maranhão, estudo de campo, como também através de entrevistas realizadas por diversas autoridades e servidores públicos do estado do Maranhão e população em geral que não possui envolvimento direito com o Poder Judiciário. Objetiva compreender o que significa a audiência de custódia na esfera estadual maranhense, além de analisar qual período a referida audiência foi implementada no estado e quais os verdadeiros motivos que a tornou realidade. Destaca a violência no sistema prisional que o Maranhão enfrentou em 2013. Evidencia o tratado internacional sobre direitos Humanos, Pacto São José da Costa Rica, como forma de fundamentar a existência da Resolução nº 213/2015, do Conselho Nacional de Justiça e do Provimento nº 11/2016, da Corregedoria Geral de Justiça Estado do Maranhão. Explica os procedimentos que são realizados antes e após a audiência de custódia feita na Central de Inquéritos e Custódia do Termo Judiciário de São Luís, Comarca da Ilha de São Luís. Comenta a atuação do Judiciário e da Promotoria de Justiça quando se observa os relatos de maus-tratos narrados pelos presos em sede de audiência de custódia. Enfatiza a natureza humanitária que a audiência possui, a fim de exaltar que tal procedimento resguardar direito fundamental previsto na Constituição Brasileira de 1988, como manter a integridade física do indivíduo. Acentua ainda que no ordenamento jurídico brasileiro não existe a pena de bater, pois a própria constituição veda o tratamento cruel e desumano, pois a tortura não é medida codificada. Comprava que a audiência de custódia é realidade no Maranhão através de atos administrativos que regulam a audiência, além de depoimentos coletados durante as entrevistas. Critica-se que tal procedimento não é popularmente conhecido, mesmo que verse sobre direitos humanos. Ratifica o interesse dos Poderes em codificar e obrigar a realização da audiência de custódia. Por fim, conclui-se que a audiência de custódia é uma medida eficaz tanto para garantir direitos fundamentais previstos na Constituição Brasileira de 1988, como para reduzir a superlotação do sistema carcerário do Maranhão.
Descrição: This study is about the state of Maranhão as a pioneer in implementation of the Custody Hearing . It was elaborated through hypothetical-deductive method and exploratory research. It was based on an extensive bibliographic survey, such as books, scientific articles, magazines, newspapers, current laws, reports provided by State Government Agencies, and also field study, through the application of interviews answered by important authorities, civil servants of the state of Maranhão and population in general with no involvement with Judiciary. It aims to understand the real meaning of Custody Hearing in the state, in addition to analyzing the correct period of its implementation and the reasons of its creation. It shows the violence in the Maranhão prison system faced in 2013. It talks about international human rights treaties, like Pact of San Jose, Costa Rica, which establishes the Resolution nº 213, by the National Council of Justice, and the Provision nº 11/2016, by Maranhão State Court of Justice. It explains which are the procedures that are followed before and after the Custody Hearing at Court Hearing in São Luís. It shows the work of the Judiciary and of the District Attorneys when they identify terrible reports presented by the prisoners in Custody Hearing. It emphasizes humanitarian characteristics through the Custody Hearing in order to protect fundamental rights presented on the Brazilian Constitution of 1988, like physical integrity of each person. It also talks about the inexistence of corporal punishment in Brazilian Constitution, because it prohibits cruel and inhuman treatment, like torture. It demonstrates that Custody Hearing is really applied in Maranhão through administrative acts that regulate the hearing, besides testimonies collected during interviews. It shows that Custody Hearing is not a known procedure yet, although is about human rights. It demonstrates the importance of the three branches in codifying to guarantee the Custody Hearing. Finally, it is concluded that the Custody Hearing is an effective way to guarantee fundamental rights established in the Brazilian Constitution of 1988, and to reduce the overcrowding of the prison system in Maranhão.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/1729
Aparece nas coleções:TCCs de Graduação em Direito do Campus do Bacanga

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