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http://hdl.handle.net/123456789/1746
Título: | A PRESUNÇÃO DE VERACIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS E SUA RELAÇÃO COM O ÔNUS DA PROVA: uma constante análise que se impõe. |
Título(s) alternativo(s): | THE PRESUMPTION OF VALIDITY OF ADMINISTRATIVE ACTS AND THEIR RELATIONSHIP TO THE BURDEN OF PROOF: a constant need analysis. |
Autor(es): | BARROS, José dos Santos |
Palavras-chave: | Presunção de veracidade; Ônus da prova; Contraditório; Ampla defesa; Igualdade processual; Presunção de inocência Presumption of truthfulness; Burden of proof; Contradictory; Ample defense; Procedural equality; Presumption of innocence |
Data do documento: | 30-Ago-2017 |
Editor: | UFMA |
Resumo: | Trata-se o presente trabalho de análise da presunção de veracidade e sua relação com o ônus da prova. Conforme o entendimento predominante entre a doutrina e a jurisprudência pátrias, a presunção de veracidade transfere ao particular o ônus da prova da ilegalidade dos atos administrativos. Tal entendimento decorre do regime jurídico-administrativo, que sob o fundamento da supremacia do interesse público sobre o interesse privado, reveste a Administração Pública de prerrogativas como o objetivo de garantir a celeridade e segurança das atividades do Poder Púbico. Entretanto, quando se analisa a relação entre o particular e a Administração no campo probatório percebe-se uma posição de desigualdade, sobretudo, quando em alguns casos é quase impossível provar a inocorrência de fatos que motivaram a edição de determinados atos administrativos. Desse modo, a prevalência do entendimento da presunção de veracidade tal como está concebido com relação ao ônus da prova torna prejudicado a concretização da justiça na medida em que o particular, em alguns casos, não dispõe de meios hábeis para provar as suas alegações quanto à ilegalidade dos atos administrativos. Assim, confrontada essa realidade com os princípios do devido processo legal, (em especial com o contraditório e a ampla defesa e com o princípio da igualdade processual), da presunção de inocência, impõe-se que, no caso concreto, haja uma adequação da distribuição do ônus da prova. Não pretende este trabalho desqualificar a presunção de veracidade. Mas reavaliá-la para se adequar aos princípios constitucionais. |
Descrição: | The current essay analyzes the presumption of truthfulness and its relation to the burden of proof. According to the prevailing understanding of doctrine and jurisprudence, the presumption of truthfulness transfers to the individual the burden of proving the illegality of administrative acts. Such understanding stems from the legal-administrative regime, which, based on the supremacy of the public interest over the private interest, has the Public Administration of prerogatives as the objective of ensuring the speed and security of the activities of the Public Power. However, when analyzing the relationship between the individual and the Administration in the field of evidence, a position of inequality is perceived, especially when in some cases it is almost impossible to prove the non-occurrence of facts that led to the issuance of certain administrative acts. Thus, the prevalence of an understanding of the presumption of truthfulness as conceived in relation to the burden of proof hinders the concretization of justice as the individual in some cases does not have the means to prove his allegations about administrative acts. Thus, faced with this reality with the principles of due process, (in particular with the contradictory and ample defense and with the principle of procedural equality), of the presumption of innocence, it is necessary that, in the concrete case, some adequacy of distribution of the burden of proof is made. This work does not intend to disqualify the presumption of truthfulness. But re-evaluate it to suit constitutional principles. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/1746 |
Aparece nas coleções: | TCCs de Graduação em Direito do Campus do Bacanga |
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