Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/1792
Título: O direito ao esquecimento na sociedade da informação sob a égide da tutela da dignidade humana no Superior Tribunal de Justiça
Título(s) alternativo(s): The right to be forgotten in the information society under the protection of human dignity in the Superior Court of Justice
Autor(es): CRUZ, Aline Ribeiro da
Palavras-chave: Direito ao Esquecimento;
Direito à Informação;
Conflito;
Ponderação;
Right to forget;
Right to Information;
Conflict;
Weighting.
Data do documento: 2016
Resumo: O direito ao esquecimento não é um tema novo na doutrina jurídica, mas no Brasil entrou em pauta com mais contundência desde a edição do Enunciado 531 da VI Jornada de Direito Civil, promovida pelo Conselho da Justiça Federal. Ainda é pouco estudado e nas vezes que é debatido, desperta grandes discussões, principalmente, no tocante ao direito à informação. O direito ao esquecimento está intimamente ligado ao direito à vida privada, intimidade, honra e principalmente relacionado com o princípio da dignidade humana. Este trabalho aborda o direito ao esquecimento no ordenamento jurídico brasileiro como uma necessidade resultante do aumento da complexidade social sentida após o incremento tecnológico experimentado nas últimas décadas nos meios de comunicação. Por isso, a proposta do presente trabalho é apresentar reflexões sobre o direito ao esquecimento, tendo como base a jurisprudência do STJ. O objetivo é saber de que forma o Superior Tribunal de Justiça está tratando o direito ao esquecimento, tendo em vista que tanto o direito ao esquecimento quanto o direito à informação encontram guarida na Constituição Federal de 1988. Para a feitura do trabalho foi empregado o método dedutivo, bem como análise em doutrinas, artigos científicos, jurisprudência, entre outros, consistente na sucessão de três capítulos. No primeiro, buscou-se examinar os aspectos gerais do direito ao esquecimento e os fundamentos que sustentam sua existência no segundo, estudou-se os aspectos gerais e os limites do direito à informação dentro da sociedade da informação. No terceiro e último capítulo, verificou-se como se dá a solução do conflito entre o direito ao esquecimento e o direito à informação, tendo em vista que são normas de igual valor constitucional e verificou-se a posição adotada nos discursos judiciais, com a observância de dois casos julgados pelo STJ.
Descrição: ABSTRACT: The right to forgetfulness is not a new topic in juridical doctrine, but in Brazil it has been on the agenda with more force since the issuance of Statement 531 of the VI Conference on Civil Law, promoted by the Federal Justice Council. It is still little studied and in the times that it is debated, arouses great discussions, mainly, as far as the right to the information is concerned. The right to forgetfulness is closely linked to the right to privacy, intimacy, honor and especially related to the principle of human dignity. This work deals with the right to forgetfulness in the Brazilian legal system as a necessity resulting from the increase in social complexity felt after the technological increase experienced in the last decades in the media. Therefore, the purpose of this paper is to present reflections on the right to forgetfulness, based on the STJ jurisprudence. The objective is to know How the Superior Court of Justice is treating the right to forgetfulness, since both the right to oblivion and the right to information are enshrined in the Federal Constitution of 1988. The deductive method was used for the work, as well as analysis in doctrines, scientific articles, jurisprudence, among others, consisting of the succession of three chapters. In the first one, we sought to examine the general aspects of the right to oblivion and the foundations that support its existence. In the second, we studied the general aspects and limits of the right to information within the information society. Third, and last chapter, it was verified how the conflict between the right to oblivion and the right to information is resolved, given that these are norms of equal constitutional value and the position adopted in judicial speeches has been verified, with observance Of two cases judged by the STJ.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/1792
Aparece nas coleções:TCCs de Graduação em Direito do Campus do Bacanga

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