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Título: Orientação sexual: o discurso jurídico entre igualdade e diferença na política nacional de sangue e hemoderivados.
Título(s) alternativo(s): Sexual orientation: the legal discourse between equality and difference in politics of blood and blood products.
Autor(es): ALMEIDA, Laís Cristina Santos de
Palavras-chave: Orientação sexual;
Doação de Sangue;
Inaptidão;
Fundamentação científica e jurídica questionável;
Discriminação Indireta;
Sexual Orientation;
Blood Donation;
Inepitude;
Questionable scientific and juridical basis;
Indirect discrimination.
Data do documento: 8-Fev-2017
Editor: Universidade Federal do Maranhão
Resumo: Trata-se de estudo sobre a inaptidão temporária de doação de sangue por homens que fazem sexo com homens que, no ordenamento legal pátrio, está disposta no artigo 64, IV da Portaria 158/2016 do Ministério da Saúde. O estudo tem justificativa na evidente importância de examinar-se o cerceamento de um direito em função do critério da orientação sexual, sobretudo pelo contexto heterossexista que sempre estigmatizou as orientações sexuais periféricas. Assim, uma análise doutrinária da orientação sexual como direito fundamental foi realizada através de seu panorama conceitual, histórico e principiológico. Em prosseguimento, foi realizada uma análise legal, doutrinária, jurisprudencial e de direito comparado da fundamentação científica e jurídica da inaptidão. Foram então apresentados novos argumentos no sentido de construir uma nova perspectiva sobre o tema e mostrar a fragilidade teórica da inaptidão ora analisada. Por fim, foi concluído que, ao possuir uma fundamentação questionável, a inaptidão temporária de doação de sangue por homens que fazem sexo com homens é indiretamente discriminatória e que o atual processo de seleção de doadores de sangue precisa ser revisto.
Descrição: ABSTRACT: This is a study about the temporary inability of blood donation by men who have sex with men, which is regulated in the article 64, IV of Ministerial Order 158/2016 of the Health’s Ministry. This study is justified by the evident importance of examining the a right restriction based on the sexual orientation as a criterion, especially by the heterosexual context that always stigmatized the peripheral sexual orientations. Thus, a doctrinal analysis of sexual orientation as a fundamental right was done by its conceptual, historical and principiological scenery. Subsequently, it was made a legal, doctrinal, jurisprudential and of comparative law analysis of the scientific and legal basis of the inability. Then, new arguments were presented in order to construct a new perspective on the subject and to show the theoretical fragility of the blood donation inability. Finally, it was considered that the temporary inability of blood donation by men who have sex with men is indirectly discriminatory and that the current blood donor selection process needs to be reviewed.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/1812
Aparece nas coleções:TCCs de Graduação em Direito do Campus do Bacanga

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