A HOSPITALIDADE NO MERCADO CENTRAL DE SÃO LUÍS: percepções de moradores e dos comerciantes.

Abstract

O estudo trata sobre a hospitalidade no Mercado Central de São Luís - MA, a partir das perspectivas dos moradores (frequentadores) e comerciantes do mesmo. A problemática do estudo parte dos seguintes questionamentos: Como se dá as relações de hospitalidade entre frequentadores e comerciantes do mercado Central de São Luís? Qual a percepção dos frequentadores sobre determinados aspectos de hospitalidade no mercado? E quais são as impressões dos comerciantes sobre aspectos da hospitalidade manifestados no mercado? Possui como objetivo geral conhecer a percepção dos moradores e comerciantes sobre a hospitalidade no Mercado Central de São Luís. E como objetivos específicos: verificar a percepção dos frequentadores (visitantes) sobre aspectos da hospitalidade no Mercado Central de São Luís; descrever as impressões dos comerciantes (anfitriões) sobre aspectos da hospitalidade no Mercado Central de São Luís; comparar a visão dos frequentadores com a visão dos comerciantes do Mercado Central de São Luís sobre aspectos da hospitalidade. A pesquisa caracteriza-se como exploratória e descritiva, com abordagem quantitativa e qualitativa. O delineamento da pesquisa ocorre, primeiramente com a realização da pesquisa bibliográfica, seguida da pesquisa de campo no Mercado Central de São Luís. O instrumento de coleta de dados utilizado foi questionário, com perguntas fechadas, inerentes sobre seis dimensões da hospitalidade: “recepção calorosa”; “conforto”; “restauração”; “acessibilidade”; “variedades de produtos”; e “autenticidade”; O instrumento foi aplicado por meio de entrevista com os moradores e comerciantes do mercado. Os resultados apontam que para os moradores as dimensões da hospitalidade no Mercado Central melhor avaliadas são “variedade de produtos”, “autenticidade” e “recepção calorosa”. Para os comerciantes as melhores avaliações são para as dimensões “autenticidade”, “variedade de produtos” e “recepção calorosa”. Já as dimensões de “acessibilidade” e “conforto” são as que tiveram a pior avaliação tanto para moradores como para comerciantes.