O índio no romantismo brasileiro: uma análise O Guarani, de José de Alencar, e i-Juca Pirama, de Gonçalves Dias

Abstract

Esta pesquisa teve como objeto de estudo analisar, comparativamente, a figura do índio na obra de José de Alencar O Guarani e de Gonçalves Dias I-Juca Pirama observando como cada autor construiu o herói nacional. Compete ressaltar que o que nos instigou a realizar esta pesquisa partiu de um trabalho sobre a primeira geração romântica, que intentava fazer uma análise sobre a figura do índio destes autores, a partir da disciplina Literatura Brasileira I: da formação ao século XIX. Desta forma, para tratar deste assunto será abordada a corrente literária denominada Romantismo que surgiu no século XVIII na Europa, obtendo seu apogeu no inicio do século XIX. Visando analisar a figura do índio trabalhado com a primeira geração romântica desta corrente, a qual se divide em três gerações (primeira geração romântica – indianista, segunda geração - ultra-romântica e terceira geração – condoreira). Cabe resaltar que os objetivos especificos desta pesquisa estar em a priori realizar uma contextualização sobre o Romantismo, destacando a primeira geração romântica, em seguida observar de que modo cada autor construiu o índio como a imagem do herói da nação e por fim, notar as relações entre o Indianismo de José De Alencar e Gonçalves Dias. Por este viés, foi possível notar a forma como cada um dos dois construíram a imagem do índio, tornando-o um mito nacional para nação que formava, a qual estava se desligando de influências europeias. Portanto, para a realização desta pesquisa foi feito uma abordagem bibliográfica com base em teóricos que abordam sobre a temática em estudo. Logo, alguns dos teóricos que nos auxiliarão na análise foram Barbosa (1999; 2008), Bosi (1992), Candido (1999), Magalhães (2006), Santos (2009), entre outros.