Fertirrigação com potássio no milho e sua correlação com a condutividade elétrica.

Abstract

O potássio é o segundo elemento mais requerido em quantidade pelas plantas. Na cultura do milho esse nutriente é indispensável para uma boa produção nas mais diversas regiões do país. Com o uso indiscriminado deste, a condutividade elétrica do solo (CE) é diretamente alterada tornando o solo um meio salino. Objetivou-se com a pesquisa avaliar o efeito de doses de potássio (K+), via fertirrigação, na produção da cultura de milho irrigado, e sua correlação com a condutividade elétrica do extrato de saturação do solo, em região de Cerrado Maranhense. O delineamento estatístico adotado foi em blocos ao acaso, consistindo em 4 tratamentos: 0, 100, 150, 200 (Kg ha- 1) de K2O e 5 repetições, utilizando como fonte o cloreto de potássio. O experimento foi conduzido em campo no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais (CCAA), município de Chapadinha-MA, no período de Maio a Julho, utilizando a cultivar BRS 5037 Cruzeta com uma população de 10 plantas m-2. Procedeu-se com as avaliações antes e após a fertirrigação aos dias 30, 45 e 60 dias após a emergência, consistindo na retirada das amostras de solo nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm para determinação da condutividade elétrica do solo (CEes) e amostragem de plantas para a determinação da matéria seca. Após a colheita foram avaliadas as seguintes variáveis: altura de plantas, diâmetro do colmo, matéria seca, peso de espiga com e sem palha, peso de grãos, área foliar e produtividade. A utilização de K+ em cobertura, utilizando diferentes doses, não proporcionou efeitos significativos para a produção da cultura do milho. Houve um aumento significativo para os valores de condutividade elétrica principalmente na camada superficial do solo. Com a CEes variando linearmente em função do período das aplicações, com maior valor aos 60 DAE.