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http://hdl.handle.net/123456789/2327
Título: | PADRÕES DE BELEZA E RACISMO NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DE MULHERES NEGRAS. |
Título(s) alternativo(s): | BEAUTY STANDARDS AND RACISM IN THE CONSTRUCTION OF BLACK WOMEN IDENTITY. |
Autor(es): | COSTA, Ana Luísa Saraiva |
Palavras-chave: | Beleza; Identidade; Mulher; Negra;Racismo Black Women. Identity; Institutional Analysis; Racism; Social Psychology |
Data do documento: | 13-Jul-2018 |
Editor: | UFMA |
Resumo: | Diante de uma sociedade que hiper-valora os corpos, algumas características físicas são mais estimadas que outras. As mulheres são as mais cobradas a responder aos padrões. Contudo, tais exigências são por vezes inalcançáveis, por não representarem suas realidades corpóreas. Nesse contexto, as mulheres negras são duplamente alvejadas, visto que estas lidam não apenas com padrões estéticos, mas também com o racismo que fundamenta a lógica, hoje naturalizada, de que certos traços fenotípicos do negro são feios. Tais concepções se encontram nos discursos sociais brasileiros em virtude da representação de beleza se estruturar segundo o modelo eurocêntrico e seus traços fenotípicos brancos, sensibilidade essa estratificada pela colonização e uma de suas principais heranças, o racismo. Em vista disso, o presente estudo buscou analisar como as mulheres negras tecem suas identidades em face ao racismo e padrões do belo, a partir de uma visão da Psicologia Social. Para isso, nesta a pesquisa qualitativa utilizou-se como instrumento uma entrevista com cinco mulheres autodeclaradas negras, onde os dados foram analisados pela perspectiva da Análise Institucional. O cabelo como símbolo estético feminino aparece na literatura como um fator de importância tanto para o distanciamento da identificação de si como negra quanto para a aproximação. Os resultados mostram que o racismo é demonstrado de modo implícito na sociedade. Além disso, evidenciaram-se os variados modos de enfrentamento das negras ao racismo refletido nas significações de beleza. |
Descrição: | Faced with a society that values the bodies too much, some physical characteristics are more esteemed than others. Women are the most charged to meet standards. However, such demands are sometimes unattainable because they do not represent their corporeal realities. In this context, black women are doubly targeted, since they deal not only with aesthetic standards but also with the racism that underlies the now-naturalized logic that certain black phenotypic traits are ugly. Such conceptions are found in Brazilian social discourses because the representation of beauty is structured according to the Eurocentric model and its white phenotypic traits, a sensitivity stratified by colonization and one of its main heritages, racism. In view of this, the present study sought to analyze how black women weave their identities in the face of racism and the patterns of the beautiful, from a vision of Social Psychology. For this, in the qualitative research, an interview with five self-declared black women was used as instrument, where the data were analyzed by the Institutional Analysis perspective. Hair as a feminine aesthetic symbol appears in the literature as a factor of importance both for the detachment of the identification of itself as black as for the approximation. The results show that racism is implicitly demonstrated in society. In addition, the various ways of confronting black women to racism reflected in the significations of beauty were evident. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/2327 |
Aparece nas coleções: | TCCs de Graduação em Psicologia do Campus do Bacanga |
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