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http://hdl.handle.net/123456789/2459
Título: | Correlação entre a implantação das equipes de saúde da família com a razão de mortalidade materna: uma análise de 2009 a 2016 |
Título(s) alternativo(s): | Correlation between the implementation of the health family with the maternal mortality ratio: an analysis from 2009 to 2016 |
Autor(es): | LIMA, Isabella Ferraz |
Palavras-chave: | Mortalidade materna. Estratégia de saúde da família. Pré-natal. Atenção básica. Maternal mortality. Family health strategy. Prenatal care. Primary health care. |
Data do documento: | 17-Out-2017 |
Editor: | UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO |
Resumo: | Introdução: A mortalidade materna é um problema de saúde pública, além de ser um indicador de saúde e desenvolvimento humano. O indicador utilizado para analisá-la é a Razão de Mortalidade Materna, expressa pelo número de óbitos maternos para cada 100.000 nascidos vivos. A subnotificação apresenta um desafio para se calcular esse indicador no Brasil. O que é certo, no entanto, é que o aumento da cobertura pré-natal na atenção básica permite identificar e intervir nos fatores de risco da gestação, evitando a mortalidade materna. Metodologia: Foi realizado um estudo ecológico analisando-se dados do Sistema de Informação de Mortalidade, Sistema de Informação de Nascidos Vivos e do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, que foram coletados em planilha do Excel® e analisados no Stata 12.0®. Foi realizado teste de correlação de Pearson, analisando as variáveis Razão de Mortalidade Materna e Equipes de Saúde da Família no Brasil entre 2009 e 2016. Resultados: Dos locais que obtiveram significância, o Acre teve uma correlação positiva R=0,634 (p=0,008). A região Sul apresentou uma correlação negativa R=-0.712 (p=0.047) como o Rio de janeiro R=-0.815 (p=0,013). Discussão: A princípio, houve uma queda na Razão de Mortalidade Materna, que pode estar relacionada às políticas públicas implementadas. Porém, após um período, houve um aumento seguido de uma estabilização dos índices, podendo estar relacionado à subnotificação, que pode ter se mantido apesar do aumento do número de equipes e também porque esse aumento não garante que o acesso e atendimento pré-natal e durante o parto seja feito de forma adequada, não havendo impacto na redução dos óbitos. Conclusão: Apesar de haver melhora no atendimento e aumento na cobertura na atenção básica, a mortalidade ainda é alta, pois sua redução é desproporcional em relação ao aumento do número de equipes. |
Descrição: | ABSTRACT: Introduction: Maternal mortality is a public health problem, as well as an indicator of health and human development. The indicator used to analyze it is the Maternal Mortality Ratio, expressed by the number of maternal deaths per 100,000 live births. Underreporting presents a challenge to calculate this indicator in Brazil. What is certain, however, is that the increase of prenatal coverage in basic care allows identifying and intervening in the gestation’s risk factors, avoiding maternal mortality. Methods: An ecological study was made by analyzing data from the Mortality Information System, the Live Birth Information System and the Ministery of Health’s Basic Care Department, which were collected in an Excel® worksheet and analyzed in Stata 12.0®. Pearson's correlation test was performed, analyzing the variables Maternal Mortality Ratio and Family Health Teams in Brazil between 2009 and 2016. Results: Acre had a positive correlation of R=0.634 (p=0.008). The south region presented a negative correlation R=- 0.712 (p=0.047) as Rio de Janeiro R=-0.815 (p=0.013). Discussion: At first, there was a drop in the Maternal Mortality Ratio, which may be related to public policies implemented. However, after a period, there was an increase followed by a stabilization of the indices, which may be related to the underreporting, that may have been maintained despite the increase in the number of teams, and also because this increase does not guarantee that prenatal and childbirth is done properly, not having an impact on reducing deaths. Conclusion: Although there is an improvement in care and an increase in coverage in basic care, mortality is still high, since its reduction is disproportionate in relation to the increase in the number of teams. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/2459 |
Aparece nas coleções: | TCCs de Graduação em Medicina do Campus do Bacanga |
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