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http://hdl.handle.net/123456789/2480
Título: | Revisão bibliográfica sobre tratamento atual da osteogênese imperfeita |
Título(s) alternativo(s): | Review of current treatment of osteogenesis imperfect |
Autor(es): | SILVA FILHO, Saint Clair Augusto Rego da |
Palavras-chave: | Osteogênese imperfeita. Tratamento da osteogênese imperfeita. Ossos de cristais. Bifosfonatos. Osteogenesis imperfecta. Treatment of osteogenesis imperfecta. Bones of crystals. Bisphosphonates. |
Data do documento: | 9-Out-2017 |
Editor: | UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO |
Resumo: | Introdução : A Osteogénese Imperfeita é uma doença congénita rara, maioritariamente, hereditária do tecido conjuntivo, caracterizada principalmente pela fragilidade óssea, fraturas ao mínimo trauma, frequentemente acompanhada de escleróticas azuis, dentinogênese imperfeita, baixa estatura e hipoacusia. É a displasia esquelética genética mais comum e a sua prevalência é de 1: 10 000-20 000 nascimentos. Em aproximadamente 90% dos casos, a doença resulta de mutações, autossômicas dominantes, nos genes – COL1A1 e COL1A2, que codificam as cadeias de colagénio tipo I. É classificada em diferentes tipos, podendo ser abordada sob uma perspectiva clínica e radiográfica com a classificação de Sillence, dividida em quatro tipos: Tipo I, é a forma mais leve da doença; Tipo II, a mais severa geralmente letal no período perinatal; Tipo III, designada forma deformativa progressiva mais severa não letal; O Tipo IV com fenótipo que varia entre o Tipo I e III; Ou numa classificação com maior peso genético na qual se encontram, atualmente, agrupados 15 subtipos entre os quais os autossómicos recessivos. A variabilidade clínica e funcional dessa doença requer uma abordagem multidisciplinar. Não existe cura para a Osteogénese Imperfeita, o tratamento assenta-se em três pilares fundamentais: a terapêutica médica, a cirurgia ortopédica e a reabilitação. Objetivos : Apresentar informações atuais sobre o tratamento da Osteogênese Imperfeita, que por ser rara, pode ser de difícil tratamento e acompanhamento para clínicos gerais, como médicos de família, sendo normalmente os primeiros a abordar esses doentes. Metodologia : Leitura e análise de artigos publicados acerca do tema, nas bases de dados dos sites pubmed e scielo, foram encontrados mais de 500 artigos, dos quais se selecionaram 16 artigos publicados no período de janeiro de 2010 à agosto de 2017 que abordavam o assunto de forma clara e direta, além do artigo ser liberado de forma gratuita na íntegra. Resultados: O tratamento obriga a um envolvimento multidisciplinar, onde se inclui a ortopedia, com vista à melhoria da qualidade de vida dos doentes. O mais importante avanço terapêutico foi a introdução dos bisfosfonatos no tratamento das formas moderadas a severas da OI, alterando a história natural da doença através do aumento da densidade mineral óssea, diminuição da incidência de fraturas, melhoria do tamanho e forma dos corpos vertebrais, alívio da dor musculoesquelética e melhoria funcional em doentes. No entanto, no presente, o melhor regime terapêutico e os efeitos adversos a longo prazo da terapêutica com bifosfonatos permanecem desconhecidos, continuando o pamidronato endovenoso cíclico a ser considerado o fármaco de eleição. Não obstante, não existe ainda cura para a OI. A esperança reside em novas opções terapêuticas e na terapia genética. |
Descrição: | ABSTRACT: Introduction : Osteogenesis imperfecta is a rare congenital disease, mainly hereditary connective tissue, characterized mainly by bone fragility, fractures with minimal trauma, often accompanied by blue sclerosis, imperfect dentinogenesis, short stature and hearing loss. It is the most common genetic skeletal dysplasia and its prevalence is 1: 10 000-20 000 births. In approximately 90% of cases, the disease results from mutations, autosomal dominant, in the genes - COL1A1 and COL1A2, which encode the type I collagen chains. It is classified into different types and can be approached from a clinical and radiographic perspective with the classification of Sillence, divided into four types: Type I, is the mildest form of the disease; Type II, the most severe, usually lethal in the perinatal period; Type III, designated the most severe non-lethal progressive deformative form; Type IV with phenotype that varies between Type I and III; Or in a classification with greater genetic weight in which are currently grouped 15 subtypes among which autosomal recessive. The clinical and functional variability of this disease requires a multidisciplinary approach. There is no cure for Osteogenesis Imperfecta, the treatment is based on three fundamental pillars: medical therapy, orthopedic surgery and rehabilitation. Objectives : To present current information on the treatment of Osteogenesis Imperfecta, which, because of its rarity, can be difficult to treat and follow-up for general practitioners as family physicians and are usually the first to address these patients. Methodology: Reading and analysis of published articles about the topic, in pubmed and scielo databases, more than 500 articles were found, of which 16 articles were published in the period from January 2010 to August 2017 that dealt with the subject in a clear and direct way, besides the article being released free of charge in its entirety. Results : The treatment requires a multidisciplinary involvement, which includes orthopedics, with a view to improving the quality of life of patients. The most important therapeutic advance was the introduction of bisphosphonates in the treatment of moderate to severe forms of OI, altering the natural history of the disease by increasing the bone mineral density, reducing the incidence of fractures, improving the size and shape of the vertebral bodies, relief of musculoskeletal pain and functional improvement in patients. However, at present, the best therapeutic regimen and the long-term adverse effects of bisphosphonate therapy remain unknown, with cyclic endovenous pamidronate being considered the drug of choice. However, there is still no cure for OI. The hope lies in new therapeutic options and in gene therapy. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/2480 |
Aparece nas coleções: | TCCs de Graduação em Medicina do Campus do Bacanga |
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