Reflexo do processo de urbanização na cidade de Parauapebas: do breve contexto mundial à sua formação

Abstract

Desde dos anos 70, vários autores buscam entender um organismo vivo e mutável chamado cidade, é na existência dela que toda uma cadeia estrutural comtempla a transformação do homem em diferentes etapas do processo evolucional. Do homem pré-histórico até o homem contemporâneo, o processo de urbanização se construiu e descontruiu, diante de uma necessidade inicial deste querer se fixar em um local para promover a troca de relações social e comercial básico via proteção. Passando a surgir a primeira formação de cidade no mundo que foi a da mesopotâmia, depois elevando sua estrutura durante o avanço do império romano com grandes contribuições grega e turca. Declinando no período medieval e ressurgindo mais tarde durante a Revolução Industrial. No Brasil, esse processo urbano só passa a crescer após a crise do café em 1929 como consequência da visão do Estado em promoção do desenvolvimento tardio da industrialização brasileira e que intensificou movimentação populacional em prol dessa urbanização. Muitos mecanismos foram criados e um deles o Projeto Grande Carajás foi o propulsor da mudança do espaço para a formação de uma vila de operários e mais tarde sendo emancipado para se tornar o município de Parauapebas, sudeste do Pará. Com isso, nota-se uma linha tênue de atuação dos primeiros agentes na cidade antiga mundial à agentes na cidade atual, e de que como este processo é capaz de interferir na transformação espacial para atender a necessidade de quem lhe moldou, ou seja, os seus reflexos.