Escravidão e Liberdade: Batismos de livres filhos de cativas entre 1871 e 1876 na Matriz de Santa Rita e Santa Filomena de Codó/MA.

Abstract

Os escravos tiveram grande importância na sociedade brasileira colonial e imperial. Embora o trabalho realizado por eles fossem forcados. A sua contribuição cultural mudou toda a história, ela traz consigo o reconhecimento desses afrodescendentes em uma nova terra e como muitos historiadores falam nesse “novo mundo” a presença do negro que foi trazido de sua terra e feito escravo no período Imperial, trouxe muitos debates, pela a forma como eles são tratados e o papel que eles representam. O trabalho escravo no Brasil aconteceu do século XVI ao XIX, inserido em um sistema escravista lucrativo para comerciantes e senhores. Para os donos de escravos, seus cativos eram trabalhadores sem pagamento e, ao mesmo tempo, propriedade. Era preciso parar com a escravidão, como os senhores donos de escravos não tinham interesse, o Imperador sobre muita pressão arrumou um jeito de desacelerarão o avanço da escravidão, fez um projeto de lei somente para as crianças que nascessem a partir daquele decreto. Com a lei aprovada e sancionada o governo partiu para a prática, uma tarefa que envolvia tanto o governo, como os senhores de escravos, e as autoridades eclesiásticas. As famílias de escravos tinham o sacramento da igreja católica, que batizavam e casavam. Essas famílias não poderiam ser separadas segundo a Lei do Ventre Livre. A família cativa foi resistente na luta pela liberdade. Um dos motivos de resistência era aceitação do sacramento na igreja católica uma vez que a crença dos cativos eram nos deuses africanos. O estudo realizado traz informações importantes das famílias escravas em Codó. Esses documentos se encontram na Paróquia Santa Rita e Santa Filomena.