Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/2683
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dc.contributor.authorSANTOS, Augusto Aluizio dos Reis-
dc.date.accessioned2018-10-19T18:37:56Z-
dc.date.available2018-10-19T18:37:56Z-
dc.date.issued2018-01-16-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/123456789/2683-
dc.descriptionEsta pesquisa tem como objetivo compreender o processo de profanação da morte na cidade de Codó - MA. Parte-se de uma abordagem crítica da perspectiva de morte domada, proposta por Philippe Ariès, de que na Idade Média morria-se serenamente e no leito de seu quarto a caminho da vida eterna, para a nova concepção de morte, que seria a morte interdita, selvagem, que é referência na modernidade. O novo sentido que a morte adquiriu na sociedade ocidental, conferiu à esta uma nova representação acerca dos fenômenos sociais, pois compreende-se que dependendo da forma como a sociedade trata o morto e o moribundo, esta prática irá refletir em como é a organização social dos vivos. Nesse sentindo, buscou-se discutir os ritos fúnebres e as práticas presentes no sistema cultural da morte na Idade Média e na contemporaneidade, percebendo que os surtos de miasmas ocorridos durante o século XVII e XVIII farão surgir uma nova configuração do trato com o morto com a chegada do século XIX. A nova sensibilidade que se forma a partir do século XIX, baseada no humanismo, no subjetivismo, no capitalismo e na racionalização das relações sociais irão influenciar a forma com que a morte será tratada, passando a esta, um sentimento de distanciamento e reclusão. Nesta nova configuração, a relação entre vivos e mortos passa a ser regulamentada pelo Estado de forma que a morte se torna silenciada e ocultada nas sociedades. Nessa perspectiva observa-se o cemitério como principal representante dessa sensibilidade. Em Codó, o processo de profanação da morte irá acontecer de forma efetiva já no século XX com o surgimento do Cemitério Campo Santo, em 1918, ainda que se tenha registros de sepultamentos em necrópoles ainda no século anterior. Assim, tal abordagem busca compreender essa nova representação sobre a morte em tempos de ideais de dessacralização da mesma.pt_BR
dc.description.abstractEsta pesquisa tem como objetivo compreender o processo de profanação da morte na cidade de Codó - MA. Parte-se de uma abordagem crítica da perspectiva de morte domada, proposta por Philippe Ariès, de que na Idade Média morria-se serenamente e no leito de seu quarto a caminho da vida eterna, para a nova concepção de morte, que seria a morte interdita, selvagem, que é referência na modernidade. O novo sentido que a morte adquiriu na sociedade ocidental, conferiu à esta uma nova representação acerca dos fenômenos sociais, pois compreende-se que dependendo da forma como a sociedade trata o morto e o moribundo, esta prática irá refletir em como é a organização social dos vivos. Nesse sentindo, buscou-se discutir os ritos fúnebres e as práticas presentes no sistema cultural da morte na Idade Média e na contemporaneidade, percebendo que os surtos de miasmas ocorridos durante o século XVII e XVIII farão surgir uma nova configuração do trato com o morto com a chegada do século XIX. A nova sensibilidade que se forma a partir do século XIX, baseada no humanismo, no subjetivismo, no capitalismo e na racionalização das relações sociais irão influenciar a forma com que a morte será tratada, passando a esta, um sentimento de distanciamento e reclusão. Nesta nova configuração, a relação entre vivos e mortos passa a ser regulamentada pelo Estado de forma que a morte se torna silenciada e ocultada nas sociedades. Nessa perspectiva observa-se o cemitério como principal representante dessa sensibilidade. Em Codó, o processo de profanação da morte irá acontecer de forma efetiva já no século XX com o surgimento do Cemitério Campo Santo, em 1918, ainda que se tenha registros de sepultamentos em necrópoles ainda no século anterior. Assim, tal abordagem busca compreender essa nova representação sobre a morte em tempos de ideais de dessacralização da mesma.pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Maranhãopt_BR
dc.subjectCemitériopt_BR
dc.subjectProfanaçãopt_BR
dc.subjectMortept_BR
dc.subjectSacralizaçãopt_BR
dc.subjectIgrejapt_BR
dc.subjectCemeterypt_BR
dc.subjectProfanationpt_BR
dc.subjectDeathpt_BR
dc.subjectSacralizationpt_BR
dc.subjectChurchpt_BR
dc.titleEntre o sagrado e o profano: o advento cemitérial em Codó - Maranhãopt_BR
dc.title.alternativeBetween the sacred and the profane: the cemetery advent in Codó - Maranhãopt_BR
dc.typeOtherpt_BR
Aparece nas coleções:TCCs de Graduação em Ciências Humanas/História do Campus de Codó

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