Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/2791
Título: CONSIDERAÇÕES ANESTÉSICAS EM CIRURGIAS NÃO OBSTÉTRICAS REALIZADAS DURANTE A GRAVIDEZ: Revisão de Literatura.
Título(s) alternativo(s): ANESTHETIC CONSIDERATIONS IN NON-OBSTETRIC SURGERIES DURING PREGNANCY: Literature Review.
Autor(es): CASTRO, Matheus Mendes Velloso Montanha
Palavras-chave: Anestesia; Cirurgia; Gravidez
Anesthesia; Surgery; Pregnancy
Data do documento: 20-Mai-2016
Editor: UFMA.
Resumo: Introdução. Até 2% de todas as mulheres grávidas são submetidas a cirurgias nãoobstétricas durante a gravidez, as quais podem ser necessárias em qualquer idade gestacional. As modificações fisiológicas induzidas pela gestação podem representar um risco para a mãe e o feto durante a cirurgia. Preocupações adicionais incluem os efeitos do próprio processo de doença e/ou da terapêutica necessária, os potenciais efeitos dos agentes anestésicos e os distúrbios intraoperatórios da perfusão útero-placentária e/ou oxigenação fetal. Objetivos. Rever a literatura para avaliar as técnicas anestésicas, suas indicações e complicações em cirurgias não obstétricas durante a gravidez. Metodologia. Tratase de revisão de Literatura, com consulta às bases de dados Lilacs, SciELO, Medline e PubMed, utilizando-se as palavras-chave “anestesia”, “gestação”, “gravidez” e “cirurgia” e complementada com busca em outras fontes de referência. Discussão. A anestesia da paciente grávida envolve situações diversas e que devem ser avaliadas com muita propriedade. É fundamental conhecer as alterações do organismo materno que podem influenciar na anestesia. Além da exposição do feto e de uma possível ação tóxica dos agentes a serem utilizados na anestesia, devem ser considerados o período gestacional, as características de cada droga e as doses a serem utilizadas. É importante ainda evitar o parto prematuro e/ou o abortamento e o aparecimento de alterações permanentes no feto. Não deve haver interferência na contratilidade uterina nem depressão significativa no feto. Conclusão. O anestesiologista dispõe hoje de novas drogas e de informações que lhe permitem oferecer maior segurança para o binômio mãe-feto. Concluiu-se, pelo progresso das técnicas cirúrgicas e de anestesia, que é possível obter resultados semelhantes aos das pacientes não grávidas. O estágio da gestação e o procedimento cirúrgico indicado parecem ter influências prognósticas maternas e fetais. Manutenção da perfusão útero-placentária e adequada oxigenação materna preservam a oxigenação fetal e são de importância máxima. O progresso e a produção de novos conhecimentos sobre as técnicas anestésicas em obstetrícia são essenciais.
Descrição: Introduction. About 2% of pregnant women undergo nonobstetric surgery during pregnancy, which may be required at any gestational age. The physiological changes induced by pregnancy may represent a risk to the mother and fetus during surgery. Additional concerns include the effects of the disease process and/or the required therapy, the potential effects of anesthetic agents and intraoperative disorders uteroplacental perfusion and/or fetal oxygenation. Objectives. To evaluate anesthetic techniques, indications, and complications in non-obstetric surgery during pregnancy. Methodology. It is a literature review, with consultation in the databases Lilacs, SciELO, Medline and PubMed using the keywords "anesthesia", "pregnancy" and "surgery" and complemented with search in other reference sources. Discussion. Anesthesia for pregnant patients has several peculiarities that need to be adequately analyzed. It is essential to understand the changes of the maternal organism that can influence the anesthesia. Fetus exposure and possible toxic effects of anesthetic agents, gestational age, drug properties and doses should be considered. Is important to avoid premature labor and/or abortion and permanent fetus abnormalities. There should be neither interference on uterine contractility nor significant fetus depression. Conclusion. Today, there are new drugs and information allowing anesthesiologists to grant greater security to mother and fetus. It was concluded, by the progress of surgical and anesthesia techniques, that is possible to achieve results similar to those from patients that are not pregnant. Timing and indications for the surgical procedure seem critical to the maternal and fetal outcome. Maintenance of uterine perfusion and adequate maternal oxigenation preserves fetal oxygenation are of utmost importance. Progress and new knowledge about anesthetic techniques in obstetrics are important.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/2791
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