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http://hdl.handle.net/123456789/3039
Título: | Assertividade, autoestima, depressão e estresse em mães que retornaram ao trabalho após licença-maternidade |
Título(s) alternativo(s): | Assertiveness, self-esteem, depression and stress in mothers who returned to work after maternity leave |
Autor(es): | MARQUES, Lisile Alencar |
Palavras-chave: | Assertividade Autoestima Depressão Estresse Maternidade Assertiveness Self-esteem Depression Stress Maternity |
Data do documento: | 12-Jan-2018 |
Editor: | Universidade Federal do Maranhão |
Resumo: | O gênero feminino vem sofrendo transformações ao longo do tempo, em âmbito conjugal, social, maternal e profissional. Historicamente, a mulher sofre com discriminações e privações, que afetaram diretamente na dificuldade em escolher profissões e na eleição entre ter ou não filhos. Após a segunda guerra mundial, houve mudanças e as mulheres começaram a trabalhar concomitantemente à maternidade. Isso provocou o aumento nas atividades rotineiras, uma vez que foi adicionada a função social do trabalho para a mulher. Dessa forma, a realização desse trabalho é fundamental para compreender aos aspectos psicológicos das mulheres que exercem a dupla função trabalho-maternidade. Por isso, o objetivo desta pesquisa foi analisar indicadores de assertividade, autoestima, depressão e estresse no período de retorno ao trabalho formal após a licença-maternidade. O estudo foi composto por 35 mulheres que retornaram ao trabalho em até 30 meses após o nascimento do filho. Os instrumentos utilizados foram um Protocolo de Caracterização Individual, que inclui um Questionário Sobre Maternidade e Trabalho, o Inventário de Habilidades Assertivas (IHA), a Escala de Depressão, Ansiedade e Stress (DASS-21), a Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR) e o Inventário de Depressão Maior (MDI). A análise de dados foi feita por meio de estatística descritiva e inferencial. Os resultados mostraram que a percepção de apoio familiar e a qualidade nas relações interpessoais no trabalho, mais que a percepção de apoio recebido no trabalho, interferem no fato das mulheres desejarem abandonar ou diminuir o ritmo de trabalho após retornarem ao mesmo. Além disso, estas variáveis parecem fundamentais para a regulação de indicadores de depressão e autoestima, embora não impeçam que mães que trabalham estejam submetidas a níveis elevados de estresse. Nesse caso, a assertividade seria uma variável relacionada negativamente ao estresse. Conclui-se que exercer a dupla função maternidade e trabalho pode servir como fator protetor para algumas variáveis psicológicas, mas podem ser fator de risco para outras. |
Descrição: | ABSTRACT The female gender has been adapting over time, in the marital, social, maternal and professional context. Historically, women suffer from discrimination and deprivation, such as not being able to choose certain professions or to choose whether or not to have children. However, after the period of world wars, there were changes and women began working at the same time as motherhood. This caused an increase in routine activities, since there was a social function, that of work. In this way, the accomplishment of this work is fundamental to understand psychological aspects of women who takes on this dual function. Therefore, the objective of this research was to analyze indicators of assertiveness, self-esteem, depression and stress in the period of return to formal work after maternity leave. The study consisted of 35 women who returned to work within 30 months of the birth of their child. The instruments used were an Individual Characterization Protocol, the Assertive Skills Inventory (ASI), the Depression, Anxiety and Stress Scale (DASS-21), the Rosenberg Self-esteem Scale (RAS), and the Major Depression Inventory (MDI). The analysis of data in relation to the variables in question was made through descriptive and inferential statistics. The results showed that it is the perception of family support and quality in interpersonal relationships at work, rather than the perception of support received at work, that interfere in the fact that women want to abandon or slow down the work pace after returning to it. In addition, these variables seem to be fundamental for the regulation of depression and self-esteem indicators, although they do not prevent working mothers from being subjected to high levels of stress. In this case, assertiveness would be a variable more related to stress, and the higher the level of one, the smaller the level of the other. Thus, it can be concluded that exercising the dual maternity and work function may serve as a protective factor for some psychological variables, but may be a risk factor for others. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/3039 |
Aparece nas coleções: | TCCs de Graduação em Psicologia do Campus do Bacanga |
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