Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/3061
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorSILVA JÚNIOR, Jaime Sousa da-
dc.date.accessioned2019-04-30T16:36:37Z-
dc.date.available2019-04-30T16:36:37Z-
dc.date.issued2018-12-20-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/123456789/3061-
dc.descriptionABSTRACT The present monographic work aims to make a Foucaultian genealogy of racism against the hair of black people. For this, the genealogy of racism is carried out, starting from the first contact of the Europeans with the African people and later the beginning of the traffic of black people and the emergence of the second capitalism. That biopower and biopolitics are typical mechanisms of modern states, whose control focuses on the body of each, and the populations. Making living and letting oneself die are the endeavors characteristic of these two mechanisms. Therefore, racism is the fundamental parameter for the division of the population and decides who lives and who dies. Living in the entanglements typical of modern states, black people undergo strategies to control their bodies, especially their hair. They are directed to places of inferiority due to the set of discourses that affirm the standard European white model and create the set of repugnant and animalistic characteristics that compose the black reason. It is concluded that black people should strive to recover their places of speech and the opportunity to enunciate other discourses, alternative to black reason and whiteness. Thus, the destruction of this set of divisions is sought, so that black people can ascend to the plane of existence, and have the freedom to use their curly, black power, braided hair in dreadloks, that is, in whatever way they wish. Freedom also includes the possibility of occupying spaces with their bodies, obtaining places of speech and being in society with dignity and rights. The methodology used was the bibliographical research, from the perspective of Foucault genealogy and the theory of places of speech. It is about enabling a revolutionary epistemology, which faces the white epistemologies that dominate the universities and other places of knowledge. Thus enabling the production of new speeches about the hair of black people, produced by themselves.pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho monográfico tem como objetivo fazer uma genealogia foucaultiana do racismo contra os cabelos das pessoas negras. Para isso, é realizada a genealogia do racismo, partindo do primeiro contato dos europeus com os povos africanos e posterior início do tráfico de pessoas negras e do surgimento do segundo capitalismo. Entende-se que o biopoder e a biopolítica são mecanismos típicos dos Estados modernos, que tem como focos de controle o corpo de cada um, e as populações. Fazer viver e deixar morrer são os empreendimentos característicos desses dois mecanismos. Por conseguinte, o racismo é o parâmetro fundamental para que se faça a divisão populacional e decida-se quem vive e quem morre. Vivendo nos enredamentos típicos dos Estados modernos, as pessoas negras sofrem estratégias de controle de seus corpos, especialmente dos seus cabelos. São direcionadas a lugares de inferioridade devido ao conjunto de discursos que afirmam o modelo padrão branco europeu e criam o conjunto de características repugnantes e animalescas que compõem a razão negra. Conclui-se que as pessoas negras devem lutar para reaver seus lugares de fala e a oportunidade de enunciar outros discursos, alternativos à razão negra e a branquitude. Assim, busca-se a destruição desse conjunto de divisões, para que as pessoas negras possam ascender ao plano da existência, e terem a liberdade de usarem seus cabelos cacheados, crespos, entrançados, em dreadloks, ou seja, da forma que desejarem. A liberdade também inclui a possibilidade de ocupar os espaços com os seus corpos, obter lugares de fala e estar na sociedade com dignidade e direitos. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, pela ótica da genealogia foucaltiana e da teoria dos lugares de fala. Trata-se de possibilitar uma epistemologia revolucionária, que faça frente às epistemologias brancas que dominam as universidades e demais locais de saber. Possibilitando assim a produção de novos discursos sobre os cabelos das pessoas negras, produzidos por elas mesmas.pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Maranhãopt_BR
dc.subjectFoucaultpt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectPoderpt_BR
dc.subjectEstéticapt_BR
dc.subjectPsicologiapt_BR
dc.subjectFoucaultpt_BR
dc.subjectRacismpt_BR
dc.subjectPowerpt_BR
dc.subjectAestheticspt_BR
dc.subjectPsychologypt_BR
dc.titleFoucault e as raízes do racismo: os cabelos das pessoas negras diante dos recortes do biopoderpt_BR
dc.title.alternativeFoucault and the roots of racism: the hair of black people in the face of biopower cutspt_BR
dc.typeOtherpt_BR
Aparece nas coleções:TCCs de Graduação em Psicologia do Campus do Bacanga

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
JAIME-SILVAJUNIOR.pdfTrabalho de Conclusão de Curso591,92 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.