Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://hdl.handle.net/123456789/3130
Título: | Recepção da consciência trágica em A Paixão Segundo G.H, de Clarice Lispector |
Título(s) alternativo(s): | Reception of the tragic conscience in The Passion Segundo G.H, by Clarice Lispector |
Autor(es): | GOUVEIA, Luã Leal |
Palavras-chave: | Tragédia grega Compreensão trágica Clarice Lispector A paixão segundo G.H |
Data do documento: | 11-Fev-2019 |
Editor: | Universidade Federal do Maranhão |
Resumo: | Compreendendo a literatura como um trabalho artístico, estético, que avalia as questões humanas e busca saciar as sedes existenciais, a presente pesquisa intenta, por meio da leitura desses clássicos, se conectar com a experiência helênica, partilhando desse conhecimento como um espelho para mergulhar na obra A paixão segundo G.H, de Clarice Lispector. Nos últimos séculos encontramos um número significativo de estudiosos que utilizam a tragédia ática como objeto científico e apontam sinais que dialogam com a contemporaneidade. Nesse sentido LESKY (2001, p. 23): “Toda a problemática do trágico, por mais vastos que sejam os espaços por ele abrangidos, parte sempre do fenômeno da tragédia ática e a ele volta.”, ou seja, aponta como referência para a compreensão da tragicidade recuando para a produção ática. Partindo disso, foi realizado um levantamento de dado acerca da produção trágica do séc. V a.c. propondo um diálogo entre conhecimento apreciado pelos gregos, como forma de experiência vital, no trabalho desenvolvido pela escritora modernista Clarice, mergulhando no mundo de símbolos que foi a obra publicada em 1964 “A paixão segundo G.H”. A atividade teatral que suscitou um aprofundamento sobre o conhecimento de si solicita com a tragédia grega uma busca sobre os questionamentos sobre o homem, apresentando esse homem de forma problemática. Mas ao observarmos a tragédia ática, pensando nos personagens, encontramos dificuldades em dizer quem é o mais culpado, pois todos estão suscetíveis ao erro, porém, é nessa atividade errante que o ser humano encontra tensão humana. Para tanto, discutiremos com a paixão segundo G.H, magnetismos humano para as profundezas obscuras de si, que foi mencionada pelos gregos. A experiência que ultrapassa a consciência humana é materializada como elementos formadores de si, que foi percebido na obra é que mais do que o descobrimento da mancha humana, é reconhecer-se primariamente errante e maligno. O que ocorre em G.H é a sua fuga para não entrar na atmosfera tenebrosa de si e, ao entrar, o reconhecimento do eu primário: obscuro de si. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/3130 |
Aparece nas coleções: | TCCs de Graduação em Linguagens e Códigos/Língua Portuguesa do Campus de São Bernardo |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
LUÃ-GOUVEIA.pdf | Trabalho de Conclusão de Curso | 359,74 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.