A física moderna e o ensino médio: da evolução da física às dificuldades de transposição didática de temas atuais

Abstract

Este trabalho faz uma abordagem sobre a origem e a evolução de algumas ideias que culminaram no surgimento da Física Moderna e Contemporânea e mostra ainda sua relação com a sala de aula. Inicialmente, comenta-se sobre a Ciência na Idade Antiga, período em que os fenômenos naturais eram explicados sob uma perspectiva divina, para então tratar da evolução desta quando recebeu as denominações de Física Clássica, Física Moderna e Física Quântica. Isto depois de um rompimento da maneira de se analisar a realidade, inaugurada por Galileu Galilei no século XVI, que apesar de ser classificado como modernista, teve suas ideias durante o período Renascentista. O que se consolidou como mudança serviu como base para as ideias corpusculares que se instauraram a partir de então por Isaac Newton até os trabalhos do início do século XX de Albert Einstein. Atualmente, desenvolve-se muitas tecnologias a partir de concepções da Ciência Física, em que suas principais são reconhecidas pelo prêmio Nobel, na qual neste trabalho faz-se breves comentários sobre os últimos cinco. Mas a Física não se restringe à pesquisa, há também o ensino e aprendizagem. Neste sentido, observa-se que no currículo atual das escolas de Ensino Médio, não há conexão entre os últimos avanços científicos e a sala de aula, o que talvez explique a dificuldade no aprendizado dos conteúdos de Física, a interdisciplinaridade e suas contextualizações.