TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR: fatores de risco à adesão ao tratamento com o lítio.

Abstract

RESUMO Este trabalho tem como Objetivos: (1) Revisar informações sobre os fatores de risco à adesão do tratamento com o lítio no transtorno afetivo bipolar; (2) Identificar a produção científica referente aos fatores de risco à adesão do tratamento com o lítio no transtorno afetivo bipolar; (3) Verificar os fatores de risco à adesão do tratamento com o lítio no transtorno afetivo bipolar; (4) Enfocar a importância do tratamento do transtorno afetivo bipolar com o uso do lítio; Metodologia: O estudo de revisão sistemática, de corte transversal com abordagem qualitativa. Para tanto, foram feitas buscas nas seguintes bases de dados: LILACS, PUBMED e SCIELO, os descritores utilizados foram: Transtorno Afetivo Bipolar, Fatores de Risco, Adesão, Carbonato de Lítio. Os dados obtidos foram organizados em duas categorias: adesão ao tratamento com lítio pelo portador de transtorno afetivo bipolar, fatores de risco advindos à adesão ao tratamento com lítio. Resultados: Percebe -se que apesar de sua longa história e uso contínuo no tratamento atual da doença bipolar, a dose ideal de lítio é ainda objeto de debate de estudo. De acordo com a literatura recente, o lítio é padrão - áureo no tratamento do transtorno afetivo bipolar, embora apresente um índice terapêutico estreito e possa afetar a função renal, ele pode ser prescrito com segurança por um período prolongado de tempo. Considerações Finais: Embora o lítio apresente um índice terapêutico estreito e possa afetar a função renal, ele pode ser seguramente prescrito por um período prolongado de tempo, devendo haver uma monitorização sob supervisão de um nefrologista , para garantir a identificação precoce, das alterações e efeitos adversos, aumentando assim a adesão à litioterapia.