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http://hdl.handle.net/123456789/3993
Título: | Estudo das intervenções farmacêuticas em uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital privado de São Luís, Maranhão, Brasil |
Título(s) alternativo(s): | Study of pharmaceutical interventions in an intensive care unit of a private hospital in São Luís, Maranhão, Brazil |
Autor(es): | FIGUEIREDO, Isaias Moreira de |
Palavras-chave: | Intervenção Unidade de terapia intensiva Medicamento Segurança Intervention Intensive care unit Medicine Safety |
Data do documento: | 12-Jul-2019 |
Editor: | Universidade Federal do Maranhão |
Resumo: | Introdução: O paciente crítico apresenta diferentes agravos de saúde e possui farmacoterapia complexa, o que pode resultar em eventos adversos, dentre eles, os problemas relacionados a medicamentos. Dessa forma, algumas intervenções farmacêuticas devem ser implementadas para prevenir e corrigir esses eventos, de modo a garantir maior segurança no uso de medicamentos e, assim, a segurança do paciente. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil de intervenções farmacêuticas em uma unidade de terapia intensiva de um hospital privado de São Luís – MA. Metodologia: Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo, no qual dados secundários de prontuários de pacientes internados no ano de 2018 na UTI avaliada foram coletados e avaliados: perfil dos pacientes (idade, gênero, comorbidades, procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos prévios à internação), intervenções farmacêuticas realizadas (divididas em Grupo I, Grupo II e Grupo III) e aceitabilidade do grupo III pela equipe de saúde. Os grupos I e II representam as intervenções de caráter educativo e informativo à equipe e não são verificadas quanto à sua aceitação; as do grupo III são aquelas em que o aceite pode ser verificado. Resultados: Foram avaliados prontuários de 69 pacientes, dos quais 52,2% correspondem ao gênero masculino e a idade média encontrada foi de 73,42 ± 17,06 anos. As principais comorbidades foram hipertensão arterial (28,95%) e diabetes mellitus (13,82%). O tempo médio de internação foi de 13,71 ± 12,33 dias e 51,64% dos pacientes internados não realizaram procedimentos cirúrgicos previamente. As principais sinalizações de intervenções do grupo I foram risco de flebite (35,2%) e uso de medicamentos de alta vigilância (27,1%); as do grupo II foram medicamento via sonda (67,7%) e incompatibilidade em conexão em Y (32,3%); as do grupo III foram reconciliação (40,8%), sinalização para interação medicamentosa risco D (30,6%) e ajuste de dose (12,2%). As intervenções do grupo III aceitas equivalem a 36,74% das intervenções propostas. Conclusão: As intervenções farmacêuticas descritas são importantes no cuidado ao paciente crítico, uma vez que previnem e tratam problemas relacionados a medicamentos. A aceitabilidade pela equipe de saúde – mesmo que pequena se comparada a outros estudos – se justifica pelo fato de se tratar de uma unidade de cuidado de pacientes complexos, pela idade dos pacientes, comorbidades e procedimentos realizados. |
Descrição: | ABSTRACT Introduction: The critical patient presents different health problems and has complex pharmacotherapy, which can result in adverse events, among them, problems related to medications. Thus, some pharmaceutical interventions should be implemented to prevent and correct these events, in order to ensure greater safety in the use of medicines and, thus, patient safety. Objective: The objective of this study was to evaluate the profile of pharmaceutical interventions in an intensive care unit of a private hospital in São Luís - MA. Methodology: This was a retrospective longitudinal study, in which secondary data from medical records of patients hospitalized in the evaluated ICU in 2018 were collected and evaluated: patients' profile (age, gender, comorbidities, surgical and non-surgical procedures prior to hospitalization), (divided into Group I, Group II and Group III) and acceptance of group III by the health team. Groups I and II represent the educational and informative interventions to the team and are not checked for their acceptance; those of group III are those in which the acceptance can be checked. Results: The medical records of 69 patients were evaluated, of which 52.2% corresponded to the male gender and the mean age found was 73.42 ± 17.06 years. The main comorbidities were hypertension (28.95%) and diabetes mellitus (13.82%). The mean length of hospital stay was 13.71 ± 12.33 days and 51.64% of hospitalized patients did not perform surgical procedures previously. The main signs of intervention in group I were risk of phlebitis (35.2%) and use of high-vigilance drugs (27.1%); those of group II were drug by probe (67.7%) and incompatibility in Y connection (32.3%); group III were: reconciliation (40.8%), signaling for drug interaction risk D (30.6%) and dose adjustment (12.2%). Group III interventions are equivalent to 36.74% of the proposed interventions. Conclusion: The pharmaceutical interventions described are important in critical patient care as they prevent and treat drug-related problems. Acceptability by the health team - even if small compared to other studies - is justified by the fact that it is a unit of care of complex patients, by the age of the patients, comorbidities and procedures performed. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/3993 |
Aparece nas coleções: | TCCs de Graduação em Farmácia do Campus do Bacanga |
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