Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/4300
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dc.contributor.authorFERREIRA, Juliana Carvalho-
dc.date.accessioned2020-02-12T15:26:43Z-
dc.date.available2020-02-12T15:26:43Z-
dc.date.issued2020-01-06-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/123456789/4300-
dc.descriptionABSTRACT Obstetric violence comprises any action that produces negative effects during pregnancy, labor, childbirth or postpartum. Most of the time, its materialization occurs through a dehumanized treatment from health professionals. This practice includes verbal and / or psychological violence; physical violence; neglect violence and sexual violence. Practices that generally build and underlie the popular imagination that associates the experience of childbirth with a traumatic and painful moment that causes intense anguish and anxiety in women. Investigations indicate that one in four women in Brazil suffers some form of violence during childbirth care, and that at least half suffer violence in cases of abortion. The present work aimed to analyze the possible psychological reverberations in women who experienced obstetric violence under the gestalt approach. To achieve its goal, the research sought to understand the social and historical aspects of motherhood; know the institutionalization of childbirth and the Brazilian scenario of childbirth care; conceptualized obstetric violence and the types of violence experienced by women during pregnancy, labor, childbirth and postpartum and, finally, related the gestalt concepts of contact, contact boundaries, creative adjustment, awareness, self functions and defense mechanisms to the reports of women who suffered obstetric violence. The reports were taken from the documentary Rebirth of Childbirth 2, from a qualitative research, with a documentary nature. The analysis was performed from the Gestalt approach, in which the interest is for the research figure, giving great importance to its context. It was concluded that this configuration of care, in which women lose their role in childbirth to be just “patient”, and the obstetric technologies and actions of professionals that should provide the benefits of a safer birth, bring painful, disrespectful procedures. and medicalized the same, the woman has interrupted the contact with her body and natural act of midwifery as a unique and singular experience. Feeling vulnerable and without autonomy over their own life and adopting silence as a protective agent in a generally retroflexor movement, returning the experience to itself, by introjecting that it is normal to go through such conduct. From this, awareness actions are needed in the hospital, social and among women, as well as encouraging new professional practices that focus on a more natural and humanized childbirth.pt_BR
dc.description.abstractA violência obstétrica compreende qualquer ação que produza efeitos negativos durante a gravidez, trabalho de parto, parto ou pós parto. Na maioria das vezes, sua materialização ocorre por meio de um tratamento desumanizado oriundo dos profissionais de saúde. Essa prática contempla a violência verbal e/ou psicológica; a violência física; a violência por negligência e a violência sexual. Práticas que de modo geral constroem e fundamentam o imaginário popular que associa a experiência do parto a um momento traumático e doloroso e que provoca intensa angústia e ansiedade nas mulheres. Investigações apontam que uma em cada quatro mulheres no Brasil sofre algum tipo de violência durante a assistência ao parto, e que pelo menos metade sofre violência em casos de abortamento. O presente trabalho objetivou analisar, as possíveis reverberações psicológicas nas mulheres que experenciaram a violência obstétrica, sob o enfoque gestáltico. Para atingir seu objetivo, a pesquisa buscou compreender os aspectos sociais e históricos sobre a maternidade; conhecer a institucionalização do parto e o cenário brasileiro de assistência ao parto; conceituou a violência obstétrica e os tipos de violência vividos pelas mulheres durante a gravidez, o trabalho de parto, parto e pós parto e, por fim, relacionou os conceitos gestálticos de contato, fronteiras de contato, ajustamento criativo, awareness, funções do self e mecanismos de defesa aos relatos das mulheres que sofreram violência obstétrica. Os relatos foram retirados do documentário Renascimento do parto 2, a partir de uma pesquisa qualitativa, de cunho documental. A análise foi realizada a partir do enfoque Gestáltico, no qual o interesse é pela figura da pesquisa, dando grande importância ao seu contexto. Concluiu-se que essa configuração de assistência, na qual a mulher perde o seu protagonismo no parto para ser apenas “paciente”, e as tecnologias obstétricas e ações dos profissionais que deveriam proporcionar os benefícios de um parto mais seguro, trazem procedimentos dolorosos, desrespeitosos e medicalizados a mesma, a mulher tem interrompido o contato com seu corpo e ato natural de partejar, enquanto vivência única e singular. Sentindo-se vulnerável e sem autonomia sobre seu próprio vivido e adotando o silêncio como agente protetor em um movimento, de modo geral, retroflexor, voltando a experiência a si mesma, por introjetar que é normal passar por condutas como essa. A partir disso, são necessárias ações de conscientização no meio hospitalar, social e entre as mulheres, assim como incentivo a novas práticas profissionais que se voltem a um parto mais natural e humanizado.pt_BR
dc.language.isotrpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Maranhãopt_BR
dc.subjectMulherpt_BR
dc.subjectViolência obstétricapt_BR
dc.subjectAbordagem gestálticapt_BR
dc.subjectWomanpt_BR
dc.subjectObstetric violencept_BR
dc.subjectGestalt approachpt_BR
dc.titleSer mãe na dor: reflexões gestálticas acerca da violência obstétricapt_BR
dc.title.alternativeBeing a mother in pain: gestalt reflections on obstetric violencept_BR
dc.typeOtherpt_BR
Aparece nas coleções:TCCs de Graduação em Psicologia do Campus do Bacanga

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