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http://hdl.handle.net/123456789/4306
Título: | Quais são meus medos? Um estudo com escolares |
Título(s) alternativo(s): | What are my fears? A study with schoolchildren |
Autor(es): | NASCIMENTO, Sávia Ferreira do |
Palavras-chave: | Medo Escolares Análise do comportamento Infância Fear Schoolchildren Behavioral analysis Childhood |
Data do documento: | 20-Jan-2020 |
Editor: | Universidade Federal do Maranhão |
Resumo: | O medo caracteriza-se como uma resposta emocional diante de uma ameaça iminente real ou percebida. É considerado uma emoção básica e fundamental para a vida, está presente em todas as culturas e em todas as faixas etárias, sendo assim, investigá-la se faz importante devido as possíveis implicações na vida do indivíduo, pois, apesar de inicialmente transitórios, podem persistir e interferir diretamente na rotina e no desenvolvimento do organismo. Dessa forma, o objetivo principal deste trabalho consiste em analisar as respostas de medo em escolares. Participaram da pesquisa 39 crianças de uma escola da rede pública com idade entre 8 a 12 anos da cidade de São Luís – Maranhão. Os instrumentos utilizados foram: o desenho e o Roteiro de Identificação de Medos (RIM). O estudo orientou-se em delineamento descritivo e comparativo e embasa-se no referencial teórico da Análise do Comportamento. Os principais dados indicaram que a categoria de medos concretos foi mais frequente, quando comparada a de medos fantásticos. Confirmou-se a hipótese de que crianças menores (8 e 9 anos) apresentam maior frequência de respostas de medo fantásticos, em contraposição, às crianças maiores (10 a 12 anos) com predominância de respostas caracterizadas como medos concretos. Além disso, crianças maiores apresentaram elevada frequência de respostas de medo quando comparadas as crianças menores. Ainda no que consistem as categorias de medo, não houve diferença entre os gêneros. Em relação aos tipos de respostas, a maior parte das descrições comportamentais refere-se aos comportamentos públicos, seguidos por comportamentos privados e estímulos privados. Além disso, as crianças responderam mais diante de estímulos concretos. Entre as respostas públicas, as mais emitidas foram: correr, pedir ajudar e chorar, as respostas privadas foram pensamentos do tipo: “eu vou morrer”, “ele vai me matar” e os estímulos privados mais frequentes foram: taquicardia, tremor e sudorese. A partir dos resultados, conclui-se que os medos, sejam eles concretos ou fantásticos, impactam diretamente no processo da constituição da subjetividade e na maneira como o indivíduo responde e interage com o meio. |
Descrição: | ABSTRACT Fear is characterized as an emotional response to a true imminent or perceived imminent threat. Fear is considered a basic and fundamental emotion for life, it is present in all cultures and in all age groups, thus, investigating it is important due to the possible implications on the individual's life, because, although initially transient, it might persist and, directly, interfere in the organism's routine and development. So, this paper aims to analyze the fear responses in schoolchildren. This sample included 39 children from a public school aged between 8 and 12 years old in the city of São Luís - Maranhão. The drawing and the Fear Identification Roadmap (RIM) were self-administered by the children. This study was based on descriptive and comparative design and based on the perspective of Behavioral Analysis. The main data indicated that the category of concrete fears was more frequent in comparison to fantastic fears. The hypothesis that younger children (8 and 9 years old) have higher frequency of fantastic fear responses in contrast to older children (10 to 12 years old) with predominance of answers characterized as concrete fears, was confirmed. In addition, older children had a higher frequency of fear responses when compared to younger children. About the categories of fear, no difference between genders was found. About the types of responses, most of the behavioral descriptions refered to public behaviors, followed by private behaviors and private stimuli. Besides that, the children responded more to concrete stimuli. About the public responses, the most frequently showed ones were running, asking for help and crying, private responses were thoughts such as “I will die”, “he will kill me” and the most frequent private stimuli was: tachycardia, tremor and sweating. The results indicated that fear, whether concrete or fantastic, directly impact the process of constitution of subjectivity and the way the individual responds and interacts with the social environment. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/4306 |
Aparece nas coleções: | TCCs de Graduação em Psicologia do Campus do Bacanga |
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