Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/4382
Título: Efeito agudo do exercício isométrico nos mecanismos de controle da pressão arterial
Título(s) alternativo(s): Acute effect of isometric exercise on blood pressure control mechanisms
Autor(es): ABREU, Leudyenne Pacheco de
Palavras-chave: Treinamento resistido
Hipertensão
Mulheres
Densidade
Variabilidade da frequência cardíaca
Resistance Training
Hypertension
Women
Work to rest
Heart rate variability
Data do documento: 12-Jul-2019
Editor: Universidade Federal do Maranhão
Resumo: Introdução: A hipertensão arterial sistêmica é uma doença multifatorial, que acomete alto percentual da população e tem como recurso terapêutico assim como as terapias não farmacológicas. O treinamento isométrico constitui uma das estratégias não farmacológicas, com objetivo de reduzir as medidas da pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) após o exercício e melhora no funcionamento do Sistema Nervoso Autônomo. Assim, as variáveis do treinamento podem influenciar as respostas cardiovasculares ao exercício, dentre elas a duração da contração muscular isométrica. Objetivo: Analisar o impacto do tempo de contração muscular do exercício isométrico sobre respostas hemodinâmicas e controle autonômico cardiovascular de mulheres hipertensas. Materiais e métodos: O estudo foi composto por 10 mulheres hipertensas, submetidas a 2 sessões de exercício isométrico, com intensidade a 30% de 1RM no aparelho supino reto com barra guiada (MATRIX FITNESS®). Os protocolos utilizados foram compostos por 4 séries de 2 minutos de contração isométrica, com 2 minutos de intervalo (4x2) e 16 séries de 30 segundos de contração isométrica, com 24 segundos de intervalo (16x30), realizados com 7 dias de intervalo entre as sessões. A variabilidade da frequência cardíaca foi obtida pelo eletrocardiograma (ECG) (Wincardio®, Micromed), e a pressão arterial foi medida pelo esfigmomanômetro digital (Omron HEM-742® Automático), ambos antes e após 10 minutos do exercício. Foi adotado o teste de Shapiro-Wilk para normalidade dos dados e aplicada a análise de variância ANOVA two-way, seguido pelo post hoc teste de Sidak. Foi adotado p≤0,05 e os resultados expressos como Média±Desvio Padrão da Média. Resultados: As voluntárias apresentaram idade 60±5 anos, massa corporal 67,53±14,67kg, PAS 132±14 mmHg, PAD 82±10 mmHg e frequência cardíaca 70±7 bpm. Houve diferença entre os protocolos para PAS após o exercício (4x2=129,1±13,05 mmHg; 16x30=122,5±7,3 mmHg; p=0,0499) e redução no índice SDNN apenas no protocolo 4x2 (Pré= 24,57±7,91 ms; Pós= 21,32±9,79 ms; p=0,0390). Não houve alterações nos índices RR, rMSSD e nos índices de domínio da frequência em ambos os protocolos. Conclusão: O protocolo com menor duração da contração isométrica apresenta melhores respostas pressóricas através do reestabelecimento da atividade parassimpática ao final da sessão de exercício.
Descrição: ABSTRACT Introduction: Systemic arterial hypertension is a multifactorial disease, which affects a high percentage of the population and has as therapeutic resource as well as non-pharmacological therapies. Isometric training is one of the non-pharmacological strategies aimed at reducing systolic (SBP) and diastolic (DBP) measurements after exercise and improving the functioning of the Autonomic Nervous System. Thus, training variables can influence cardiovascular responses to exercise, including the duration of isometric muscle contraction. Objective: To analyze the impact of isometric muscle contraction time on hemodynamic responses and cardiovascular autonomic control of hypertensive women. Materials and methods: The study consisted of 10 hypertensive women, submitted to 2 sessions of isometric exercise, with intensity at 30% of 1RM in the guided bench press (MATRIX FITNESS®). The protocols used consisted of 4 sets of 2 minutes of isometric contraction, with 2 minutes of interval (4x2) and 16 series of 30 seconds of isometric contraction, with 24 seconds of interval (16x30), performed with 7 days interval between sessions. The heart rate variability was obtained by electrocardiogram (ECG) (Wincardio®, Micromed), and blood pressure was measured by the digital sphygmomanometer (Omron HEM-742® Automatic), both before and after 10 minutes of exercise. We adopted the Shapiro-Wilk test for normality of the data and applied the two-way ANOVA variance analysis, followed by the post hoc Sidak test. It was adopted p≤0.05 and the results expressed as Mean±Standard Deviation of the Mean. Results: The volunteers presented age 60 ± 5 years, body mass 67.53 ± 14.67 kg, PAS 132 ± 14 mmHg, PAD 82 ± 10 mmHg and heart rate 70 ± 7 bpm. There was a difference between the protocols for SBP after exercise (4x2 = 129.1 ± 13.05 mmHg, 16x30 = 122.5 ± 7.3 mmHg, p = 0.0499) and reduction in the SDNN index only in the 4x2 protocol = 24.57 ± 7.91 ms, Post = 21.32 ± 9.79 ms, p = 0.0390). There were no changes in the RR, rMSSD and frequency domain indices in both protocols. Conclusion: The protocol with shorter duration of isometric contraction presents better blood pressure responses by reestablishing the parasympathetic activity at the end of the exercise session.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/4382
Aparece nas coleções:TCCs de Graduação em Educação Física do Campus do Bacanga

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