A prática docente e o uso dos recursos didáticos não convencionais no ensino de geografia

Abstract

O professor a cada dia encontra barreiras que dificultam seu trabalho em sala de aula, por salas lotadas, falta de infraestrutura escolar, entre outros. Nesse contexto, é importante que se busque novas estratégias e métodos que possam não somente ajudar, mas que venha a contribuir no processo de ensino-aprendizagem. Os recursos didáticos não convencionais, por exemplo, representam uma estratégia que pode auxiliar o professor em sua prática docente. Esta pesquisa apresenta dois focos principais de interesse: a prática docente e o uso de recursos didáticos não convencionais no ensino de Geografia. O principal objetivo foi conhecer as práticas docentes dos professores de Geografia do Ensino Fundamental dos anos Finais das escolas municipais da cidade de Timbiras-MA, a fim de avaliar a utilização de recursos didáticos não convencionais no ensino. Como resultados pôde-se constatar que a maioria dos professores não costuma participar de atividades de desenvolvimento profissional; Que todos os professores costumam adotar mais aulas expositivas e trabalho de grupo; Que as aulas práticas de campo não são muito utilizadas; Que os recursos mais utilizados são audiovisuais e o planejamento das aulas é variado (diariamente, semanalmente e mensalmente); Que muitos professores gostariam de mais tecnologia para facilitar o ensino de Geografia; Que o processo avaliativo é feito através de prova escrita, trabalho escrito, seminário e prova oral e nunca em prova prática; Que a maior necessidade que dificulta o desenvolvimento profissional é o ensino de alunos com necessidades especiais e falta de recursos didáticos nas escolas; E que a temática em questão permite a análise minuciosa e a compreensão da importância do trabalho docente, do ensino de geografia, bem como os recursos que são usados na prática docente, compreendendo que o uso planejado de recursos didáticos não convencionais, permite a construção autônoma do indivíduo e concebe interpretações subjetivas, que possivelmente impulsiona a curiosidade dos alunos e professores envolvidos nessa atividade, para efetivamente se construir a aprendizagem almejada.