Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/4615
Título: A solidão do fantasma da ópera: diálogos entre Psicologia, fenomenologia-hermenêutica e arte literária
Título(s) alternativo(s): The solitude of the ghost of the opera: dialogues between Psychology, phenomenology-hermeneutics and literary art
Autor(es): ABREU, Valentina Silva de
Palavras-chave: Solidão
Fenomenologia
Hermenêutica
Arte
Literatura
Solitude
Phenomenology
Hermeneutics
Art
Literature
Data do documento: 16-Dez-2020
Editor: Universidade Federal do Maranhão
Resumo: RESUMO Compreendendo a Psicologia enquanto uma ampla área de estudo, este trabalho se abre para um possível diálogo com a arte, mais especificamente a arte literária, fazendo uma investigação acerca do fenômeno da solidão vivenciado pelo personagem O Fantasma da Ópera em diálogo com o pensamento heideggeriano. Destaca-se a arte como uma possibilidade de escape do reducionismo, no intuito de desvinculação de perspectivas objetificantes do homem. Explicita-se a ideia de arte para Heidegger que consiste em um devir e um acontecer da verdade, e evidenciase a literatura enquanto possibilidade artística capaz de dialogar com o caráter sensível da existência. Destaca-se a obra O Fantasma da Ópera, um romance de ficção gótica publicado em 1910, que tem como um dos personagens centrais a figura de Erik, conhecido como Fantasma da Ópera. O personagem nasceu com uma deformidade no rosto, sendo por isso, abandonado pelos pais. Ele então isolase, vivendo em espaços secretos do Teatro de Paris, onde vivencia a solidão e apaixona-se pela música e pela bailarina e soprano Christine. Investiga-se, a partir da instauração de mundo que se dá na obra de arte, de que forma esse horizonte histórico influenciou em suas ações no decorrer da obra e busca-se compreender a solidão enquanto modo de ser-com que pode despertar a partir da tonalidade afetiva da angústia ou do tédio. O percurso metodológico que norteou a presente pesquisa foi a fenomenologia hermenêutica de Heidegger, que busca uma compreensão e interpretação do ser, entendendo que ele não possui determinações prévias, mas consiste em um poder-ser atravessado por um horizonte histórico. Como resultado e, partindo de uma tentativa de não elaboração de uma verdade última sobre o personagem e a obra, obtivemos que não houve indícios que permitissem uma determinação categórica sobre a solidão do personagem. Problematizou-se a solidão enquanto fenômeno existencial e, a partir disso, alcançou-se possíveis articulações da solidão com a angústia e com o tédio. ____ ABSTRACT By understanding Psychology as a broad field of study, this work widens itself for a possible dialogue with art, more precisely with the literary art, exploring the phenomenon of solitude experienced by the character The Phantom of the Opera while dialoguing with the heideggerian thought. Gave highlight to art as way to escape the reductionism of this area and with intent to detach the objectifying perspectives of the man. Heidegger’s idea of art is emphasized, which consists of a becoming and a happening of the truth and Literature is presented as an artistic possibility able to dialogue with the sensitive character of the existence. The book The Phantom of the Opera is introduced, a gothic fiction romance published in 1910, which contains Erik as one of the main characters, known as The Phantom of the Opera. The character was born with a deformity in his face, resulting in abandonment by his parents. Then, he isolates, living in secret locations in the Theatre of Paris, where he experiences solitude and falls in love with music and the ballerina and soprano Christine. Following the installation of a world existing in a work of art, it is explored in which way this historic panorama influenced his actions on the course of the book, while seeking to comprehend solitude as a way of beingwith that could be awaken through the affection tone of anguish and boredom. The methodological path that guided this research was Heidegger's hermeneutic phenomenology, which seeks an understanding and interpretation of the being, understanding that he does not have previous determinations, but consists of a being-able crossed by a historical horizon. As a result and, starting from an attempt not to elaborate an ultimate truth about the character and the work, we obtained that there was no evidence that would allow a categorical determination about the character's loneliness. Loneliness was problematized as an existential phenomenon and, from that, possible articulations of loneliness with anguish and boredom were achieved.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/4615
Aparece nas coleções:TCCs de Graduação em Psicologia do Campus do Bacanga

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