As condições facilitadoras como recurso para construção do clima organizacional humanizado

Abstract

RESUMO A presente pesquisa utiliza-se como fundamentação teórica a psicologia humanista, especificamente as condições facilitadoras propostas por Carl Rogers e a psicologia organizacional e do trabalho, e suas temáticas voltadas para o clima organizacional e qualidade de vida. Aprofundou-se na conceituação de clima organizacional, bem-estar nas organizações, atitude empática, aceitação positiva incondicional e congruência no contexto organizacional. Trata-se de um estudo qualitativo enquanto abordagem, exploratório em seu objetivo e de revisão bibliográfica enquanto procedimento. O trabalho compõe-se dos seguintes capítulos: 1. Percurso, 2. Caminho Metodológico, 3. Fundação Teórica: 3.1: Trabalho: o conceito da palavra, 3.2: Trabalho: da pré história a contemporaneidade, 3.3: Contexto histórico das relações de trabalho no Brasil, 4: Humanismo, cultura e clima organizacional, 5: As condições facilitadoras e o clima organizacional humanizado e 6. Considerações Finais, onde neste faz-se a partir da atitude fenomenológica uma compreensão da experiência e dos dados coletados, e por fim as Referências. Ressalta-se que para Rogers (1986), o ambiente organizacional estruturado com rígidas e autoritárias hierarquias, não constitui “um clima facilitador” para as transformações humanas, para a qualidade de vida, saúde e boa relação do ser humano com seu trabalho. Na percepção do autor, o clima propício ao crescimento seria um clima resultante de confiança e fluidez na comunicação. ____ ABSTRACT This research uses humanistic psychology as theoretical foundation, specifically, the facilitating conditions proposed by Carl Rogers and organizational and work psychology, and its themes focused on organizational climate and quality of life. We delved into the conceptualization of organizational climate, well-being in organizations, empathic attitude, unconditional positive acceptance, and congruence in the organizational context. This is a qualitative study as an approach, exploratory in its objective, and literature review as a procedure. The work is composed of the following chapters: 1. Introduction, 2. Methodological Approach, 3. Theoretical Foundation: 3.1: Work: the concept of the word, 3.2: Work: from prehistory to contemporaneity, 3.3: The historical context of work relations in Brazil, 4: Humanism, culture, and organizational climate, 5: The facilitating conditions and the humanized organizational climate, and 6. Final Considerations, where the phenomenological attitude is used to understand the experience and the data collected, and finally the References. It is noteworthy that for Rogers (1986), the organizational environment structured with rigid and authoritarian hierarchies does not constitute "a facilitating climate" for human changes, for quality of life, health, and a good relationship between the human being and his work. In the author's perception, a climate conducive to growth would be one resulting from trust and fluidity in communication.