Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/4737
Título: Análise epidemiológica dos pacientes com sintomas do trato urinário inferior no ambulatório de urologia do município de imperatriz-ma
Título(s) alternativo(s): Epidemiological analysis of patients with lower urinary tract symptoms at the urology clinic in the municipality of Imperatriz-ma
Autor(es): SANTOS, Matheus Amorim
Palavras-chave: Próstata
IPSS
Epidemiologia
Hiperplasia
Prostate
IPSS
Epidemiology
Hyperplasia
Data do documento: 19-Jun-2019
Resumo: RESUMO Introdução: Hiperplasia prostática benigna (HBP) é um processo fisiopatológico responsável pela maioria dos sintomas do trato urinário inferior em homens. A sua incidência aumenta com a idade sendo mais prevalente (50%) em homens entre os 51 a 60 anos, e em mais de 90% dos indivíduos com idade superior a 80 anos. Embora seja menos comum a presença de doença sintomática, verifica-se que os sintomas de obstrução prostática também estão relacionados com a idade. Mesmo após inúmeros estudos epidemiológicos terem dirigido seus objetivos para entender distintos aspectos relacionados à HBP nos últimos anos, a verdadeira prevalência da HBP clínica permanece de difícil determinação, tendo em vista especialmente a não padronização de critérios definidos envolvidos na caracterização dessa condição clínica, incluindo aspectos conceituais. De qualquer forma, mesmo na ausência dessas graves e relativamente frequentes complicações, a HPB causa importante comprometimento da qualidade de vida dos pacientes, levando a alterações significativas nos padrões de sono e nas atividades diárias, principalmente no aspecto íntimo e profissional. O diagnóstico da hiperplasia benigna da próstata é relativamente simples e, a rigor, todo homem com mais de 40 anos, ou com algum sintoma urinário, deve ser avaliado. O exame de toque retal da próstata é imprescindível em homens com STUI, e com a intenção de uniformizar a avaliação do paciente portador ou não de sintomas relacionados à HBP, questionários foram desenvolvidos. Entres estes cabe destacar o I-PSS, derivado do escore da American Urological Association (AUA), descrito por Barry em 1990. É hoje o método mais difundido e aceito internacionalmente com esse propósito. É composto por 7 questões com escores que, quando somados, refletem acuradamente a intensidade dos STUI no último mês, além de uma oitava questão, que avalia qualidade de vida relacionada aos sintomas. Cabe salientar que esse questionário foi validado para a língua portuguesa, sendo amplamente empregado no nosso meio. Métodos: Após registro e aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Maranhão, sob número de protocolo 96436518.6.0000.5087, foi realizado um estudo prospectivo, quantitativo, analítico, observacional, e com delineamento transversal, onde utilizou-se Termos de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), questionários e dados dos prontuários de pacientes com diagnóstico prévio de HPB no Ambulatório de Urologia do Município de Imperatriz-MA, no período de dezembro de 2018 a março de 2019. Resultados: Avaliaram-se então 70 pacientes diagnosticados com HPB neste período. A maior parte dos pacientes encontrava-se na faixa etária de 71 a 80 anos (n=22; 31,4%). Em relação a etnia, a maioria (n=26; 37,1%) eram negros, e (n=24; 34,3%) brancos. Com relação a escolaridade, 54,3% possuem ensino fundamental. 64,3% encontra-se no município de imperatriz. Com relação a comorbidades, hipertensão arterial (n=42; 73,7%) esteve associada a maior parte dos casos. Com relação a RUA (n=50; 71,4%), a grande maioria dos pacientes relatou algum grau de retenção. A média de PSA foi de 2,6 ng/mL. A média de volume prostático foi de 46,7 g. Com agravamento moderado. Discussão: Pôde-se concluir com este estudo uma maior prevalência de STUI na região tocantina em pacientes acima de 70 anos de idade, da raça negra, com nível de escolaridade fundamental, procedentes da cidade Imperatriz-MA, hipertensos, possuindo um nível de PSA médio de 2,6 ng/mL, com média de volume prostático acima de 46g, com nível de agravamento de STUI moderado e fazendo uso de monoterapia com bloqueadores alfa. Tal perfil epidemiológico vai ao encontro de muitos relatos de literaturas médicas nacionais e internacionais, reafirmando tais dados___ABSTRACT Introduction: Benign Prostatic Hyperplasia (BPH) is a pathophysiological process responsible for most lower urinary tract symptoms in men. Yours incidence increases with age being more prevalent (50%) in men among 51 to 60 years, and in more than 90% of individuals over the age of 80 years. Although the presence of symptomatic disease is less common, it appears that the symptoms of Prostatic obstruction are also age-related. Even after countless epidemiological studies have directed their objectives to understand different aspects related to BPH in recent years, the true prevalence of BPH clinical situation remains difficult to determine, especially in view of the lack of standardization of defined criteria involved in characterizing this condition clinical, including conceptual aspects. Anyway, even in the absence of these serious and relatively frequent complications, BPH causes an important compromising the quality of life of patients, leading to changes significant in sleep patterns and daily activities, especially in the aspect intimate and professional. The diagnosis of benign prostatic hyperplasia is relatively simple and, strictly speaking, every man over 40 years old, or with any urinary symptoms, must be evaluated. The digital rectal exam of the prostate is essential in men with LUTS, and with the intention of standardizing the assessment of the patient with or without of symptoms related to BPH, questionnaires were developed. among these it is worth highlighting the I-PSS, derived from the American Urological Association (AUA) score, described by Barry in 1990. It is now the most widespread and accepted method internationally for that purpose. It consists of 7 questions with scores that, when added together, they accurately reflect the intensity of LUTS in the last month, in addition to an eighth question, which assesses quality of life related to symptoms. It fits to point out that this questionnaire was validated for the Portuguese language, being widely used in our environment.Methods: After registration and approval by the Research Ethics Committee of the Federal University of Maranhão, under number of protocol 96436518.6.0000.5087, a prospective, quantitative study was carried out. analytical, observational, and with a cross-sectional design, where Terms of Free and Informed Consent (TCLE), questionnaires and data from medical records patients with a previous diagnosis of BPH in the Urology Clinic of the Municipality of Empress-MA, from December 2018 to March 2019. Results: Seventy patients diagnosed with BPH during this period were then evaluated. The biggest part of the patients was aged between 71 and 80 years (n=22; 31.4%). In regarding ethnicity, the majority (n=26; 37.1%) were black, and (n=24; 34.3%) white. With regarding education, 54.3% have primary education. 64.3% is in the municipality of empress. Regarding comorbidities, arterial hypertension (n=42; 73.7%) was associated with most cases. Regarding RUA (n=50; 71.4%), the vast majority of patients reported some degree of retention. The average PSA was of 2.6 ng/ml. The average prostate volume was 46.7 g. with aggravation moderate. Discussion: It was possible to conclude with this study a higher prevalence of LUTS in the tocantine region in black patients over 70 years of age, with elementary education level, coming from the city of Imperatriz-MA, hypertensive individuals, having a mean PSA level of 2.6 ng/mL, with mean volume prostatic over 46g, with moderate LUTS aggravation level and using of monotherapy with alpha blockers. Such epidemiological profile is in line with many reports from national and international medical literature, reaffirming such Dice.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/4737
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