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Título: Esquema vacinal de crianças menores de 10 anos: início, intervalo e completude das doses
Título(s) alternativo(s): Vaccination schedule for children under 10 years old: start, interval and completeness of doses
Autor(es): SANTOS, Gabrielle Pontes
Palavras-chave: saúde da criança;
calendário básico de vacinação da criança;
doenças preveníveis por vacina;
child health;
child's basic vaccination schedule;
vaccine-preventable disease
Data do documento: 22-Set-2021
Editor: Universidade Federal do Maranhão
Resumo: RESUMO Introdução: O Calendário Básico de Vacinação da Criança reflete a melhor relação de eficácia e proteção, o que torna essencial o seguimento fidedigno das normas e recomendações do Ministério da Saúde, para manutenção de ações de imunização seguras para este público-alvo. O registro das vacinas do Calendário Básico, assim como de todas as ações de atenção à criança, é realizado na Caderneta de Saúde da Criança (CSC), caracterizado como instrumento para o monitoramento da saúde infantil. No tocante à imunização da criança questiona-se: Como os profissionais de saúde realizam o manejo do Calendário Básico de Vacinação a partir dos registros na Caderneta de Saúde da Criança? Objetivos: Avaliar o manejo do Calendário Básico de Vacinação de crianças de zero a menores de 10 anos de idade a partir dos registros realizados pelos profissionais da Atenção Primária em Saúde segundo registros da Caderneta de Saúde da Criança; Categorizar a situação vacinal de crianças segundo idade e o Calendário Básico de Vacinação instituído pelo Ministério da Saúde; Especificar idade de início de imunização; Avaliar o intervalo entre doses de vacinas multidoses utilizado pelos profissionais segundo recomendações do Ministério da Saúde; Identificar a administração simultânea segundo as recomendações do Ministério da Saúde. Metodologia: Pesquisa descritiva documental de caráter transversal e com abordagem quantitativa. Foi analisado 2.296 CSC de crianças atendidas em 31 Unidades Básicas de Saúde localizadas nos, até então, sete Distritos Sanitários do município de São Luís – MA. As Unidades Básicas de Saúde foram selecionadas por cálculo proporcional da população por estratos considerando aquelas com número de atendimento igual ou superior a 1000 crianças menores de 10 anos. A pesquisa tem parecer ético CAAE nº 17772819.1.0000.5087. Resultados: Das 2.296 CSC, 34,93% teve o calendário vacinal classificado como Atualizado e 33,18% como Atrasado. O imunobiológico com maior frequência de início de imunização em idade oportuna estabelecida pelo Ministério da Saúde, foi a vacina antipólio com 90,32% e a vacina Tríplice viral com maior frequência de atraso para início da imunização com 48,81%. A vacina com maior taxa de não vacinados e idade superior a idade máxima estabelecida, foi a Meningocócica com 1,06% e, com maior frequência incompletude no esquema, foi a Pentavalente com 3,27%. 19,62% das CSC não apresentavam o registro da data de administração da primeira, segunda ou ambas as doses da vacina rotavírus, inviabilizando a avaliação do intervalo entre doses deste imunobiológico. No que diz respeito às recomendações para a vacinação simultânea, em 11,10% foi detectado condutas inadequadas, como a administração simultânea, na primovacinação de menores de 2 anos, das vacinas febre amarela e tríplice viral ou tetra viral e/ou não seguimento do intervalo mínimo de 30 dias entre os imunobiológicos de antígeno vivo. Conclusão: Apesar da maior frequência dos registros dos imunobiológicos, na CSC, terem sidos caracterizados como adequados, o estudo identificou algumas fragilidades, como: a não vacinação, a incompletude de doses, o atraso no esquema vacinal, a administração de vacinas antes do intervalo mínimo entre as doses, o início da vacinação antes da idade mínima, a vacinação simultânea inadequada e a ausência do registro da data de acesso ao imunobiológico. Tais achados demonstram práticas que devem ser modificadas pelos profissionais de enfermagem que trabalham nas salas de imunização de São Luís - MA.__ABSTRACT Introduction: The Children's Basic Vaccination Calendar reflects the best relationship of efficacy and protection, which makes it essential to faithfully follow the Ministry of Health's norms and recommendations, in order to maintain safe immunization actions for this target audience. The registration of vaccines in the Basic Calendar, as well as of all child care actions, is carried out in the Child Health Handbook (CSC), characterized as an instrument for monitoring child health. With regard to child immunization, the question is: How do health professionals manage the Basic Vaccination Calendar based on the records in the Child Health Handbook? Objectives: To evaluate the management of the Basic Vaccination Calendar for children from zero to under 10 years of age, based on records made by Primary Health Care professionals according to records in the Child Health Handbook; Categorize the vaccination status of children according to age and the Basic Vaccination Calendar established by the Ministry of Health; Specify age at onset of immunization; Evaluate the interval between doses of multidose vaccines used by professionals according to Ministry of Health recommendations; Identify simultaneous administration according to the recommendations of the Ministry of Health. Methodology: Descriptive cross-sectional documentary research with a quantitative approach. 2,296 CSC of children attended at 31 Basic Health Units located in the seven Sanitary Districts of the city of São Luís – MA were analyzed. The Basic Health Units were selected by proportional calculation of the population by strata considering those with a number of care equal to or greater than 1000 children under 10 years of age. The research has ethical opinion CAAE No. 17772819.1.0000.5087. Results: Of the 2,296 CSCs, 34.93% had the vaccination schedule classified as Updated and 33.18% as Delayed. The immunobiological with the highest frequency of starting immunization at an opportune age, established by the Ministry of Health, was the antipolio vaccine with 90.32% and the Triple viral vaccine with the highest frequency of delay in starting immunization with 48.81%. The vaccine with the highest rate of non-vaccinated individuals and older than the maximum age established was Meningococcal with 1.06% and, with the highest frequency of incompleteness in the scheme, was Pentavalent with 3.27%. 19.62% of the CSC did not have a record of the date of administration of the first, second or both doses of the rotavirus vaccine, making it impossible to assess the interval between doses of this immunobiological agent. With regard to the recommendations for simultaneous vaccination, in 11.10% inadequate conduct was detected in the simultaneous administration of immunobiologicals. Conclusion: Despite the higher frequency of immunobiological records in the CSC having been characterized as adequate, the study identified some weaknesses, such as: non vaccination, incomplete doses, delay in the vaccination schedule, administration of vaccines before the interval minimum between doses, starting vaccination before the minimum age, inadequate simultaneous vaccination and lack of record of the date of access to the immunobiological. These findings demonstrate practices that must be modified by nursing professionals who work in immunization rooms in São Luís - MA.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/4905
Aparece nas coleções:TCCs de Graduação em Enfermagem do Campus do Bacanga

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