Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/5066
Título: Papilomavírus humano: correlação entre conhecimento e adesão vacinal
Título(s) alternativo(s): Human papillomavirus: correlation between knowledge and vaccine adherence
Autor(es): GONÇALVES, Silmar Custódio
Palavras-chave: papilomavírus humano;
estudantes;
adesão vacinal.
human papillomavirus;
students;
vaccine adherence.
Data do documento: 1-Dez-2020
Editor: Universidade Federal do Maranhão
Resumo: RESUMO Contexto: O Papilomavírus Humano (HPV) é um vírus que apresenta mais de 200 genótipos diferentes, sendo 13 deles considerados oncogênicos. Dentre os cânceres diretamente ligados ao HPV, assumem maior importância a neoplasia maligna do pênis, uretra, garganta, tonsilas palatinas e o carcinoma de colo do útero. Assim, diante da necessidade de combater a disseminação do vírus e o controle das lesões por ele induzidas, vacinas foram desenvolvidas. Questão norteadora: O nível de conhecimento de pais e alunos sobre câncer, HPV e vacina interfere na adesão vacinal? Objetivo geral: Correlacionar a adesão vacinal contra Papilomavírus Humano (HPV) com o nível de conhecimento em estudantes com idade de quinze anos de escolas públicas e privadas de Imperatriz/MA. Métodos: Realizou-se estudo transversal, descritivo e quantitativo em uma escola pública e uma privada de Imperatriz, verificando o cartão de vacinação dos estudantes que estejam com idade de quinze anos, por representar a idade em que já deveriam ter completado o esquema vacinal proposto pelo Ministério da Saúde. Foram utilizados questionários, um sobre a situação socioeconômica e familiar dos estudantes e outro com questões sobre o nível de conhecimento do HPV, câncer e vacina, relacionando os dados obtidos. Resultados: A maior adesão vacinal ocorreu em estudantes de menor nível socioeconômico e de pais com menor nível de escolaridade. O cumprimento do calendário vacinal predominou em alunos da escola pública, 61,4%. Conhecer que o HPV leva ao câncer para 81,8% dos que não se vacinaram, embora a maioria tenha considerado a melhor forma de prevenção, 68,2% dos não vacinados nunca conversaram com os pais sobre o assunto (p= 0,005). A abordagem sobre vacina e HPV pela escola, para os estudantes ocorreu e para a maioria dos pais não. Conclusões: A adesão vacinal contra o HPV, nesse estudo, sofreu pouca influência do nível de conhecimento dos pais e estudantes sobre a vacina. Assim, como não houve correlação da adesão vacinal com o nível socioeconômico, tendo em vista taxas maiores de vacinação entre estudantes de menor renda. Além disso, a menor escolaridade dos pais de alunos da escola pública não refletiu em menor vacinação deste público e a maior adesão vacinal ocorreu entre esses estudantes. Ademais, espera-se que a escola insira os pais na abordagem de educação em saúde, que as políticas públicas sejam mais efetivas, com investimento material e humano no programa Saúde na Escola, e recomenda-se novos estudos que possam corroborar com esses achados.
Descrição: Abstract Background: The Human Papillomavirus (HPV) is a virus that presents more than 200 different genotypes, 13 of which are considered oncogenic. Among the cancers directly linked to HPV, the most important are malignant neoplasms of the penis, urethra, throat, palatine tonsils and cervical carcinoma. Thus, in view of the need to combat the spread of the virus and control the lesions induced by it, vaccines have been developed. Guiding question: Does the level of knowledge of parents and students about cancer, HPV and vaccine interfere in vaccine adherence? General Objective: To correlate the vaccine adherence against Human Papillomavirus (HPV) with the level of knowledge in students aged fifteen years from public and private schools in Imperatriz/MA. Methods: A cross-sectional, descriptive and quantitative study was carried out in a public school and a private school in Imperatriz, checking the vaccination cards of students who are fifteen years old, as this represents the age at which they should have completed the vaccination schedule proposed by the Ministry of Health. Questionnaires were used, one about the socioeconomic and family situation of the students and another with questions about the level of knowledge of HPV, cancer and vaccine, relating the data obtained. Results: The highest vaccine adherence occurred in students of lower socioeconomic status and from parents with lower level of education. Compliance with the vaccination schedule predominated in public school students, 61.4%. Knowing that HPV leads to cancer for 81.8% of those who did not get vaccinated, although most considered it the best form of prevention, 68.2% of the unvaccinated never talked to their parents about it (p= 0.005). The approach about vaccine and HPV by the school, for the students occurred and for most parents did not. Conclusions: HPV vaccine adherence, in this study, suffered little influence from the level of knowledge of parents and students about the vaccine. There was no correlation between vaccination adherence and socioeconomic status, given the higher rates of vaccination among students with lower incomes. Furthermore, the lower education of parents of public school students did not reflect in lower vaccination among this public, and the highest vaccination adherence occurred among these students. Furthermore, it is expected that the school inserts the parents in the health education approach, that public policies are more effective, with material and human investment in the School Health program, and it is recommended that new studies be conducted to corroborate these findings.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/5066
Aparece nas coleções:TCCs de Graduação em Medicina do Campus de Imperatiz

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