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http://hdl.handle.net/123456789/5120
Título: | Toxicidade dos biocidas anti-incrustantes dcoit e diclofluanida para a Testraselmis Chuii (Clorófita) |
Título(s) alternativo(s): | Toxicity of the anti-fouling biocides dcoit and dichlofluanid to Testraselmis Chuii (Chlorophyte) |
Autor(es): | BRITO, Daniel Richard Lemos |
Palavras-chave: | pesticidas; microalgas marinhas; clorofila a; viabilidade celular; crescimento algal. pesticides; marine microalgae; Chlorophyll a; cell viability; algae growth. |
Data do documento: | 11-Jan-2022 |
Editor: | Universidade Federal do Maranhão |
Resumo: | RESUMO As microalgas são organismos unicelulares, fotossintetizantes que vivem dispersos na coluna d’água, o fitoplâncton, que são a base da cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos. São organismos de extrema importância ambiental, estando entre os mais recomendados para avaliação da toxicidade aquática (aguda ou crônica), pois fornecem informações sobre possíveis alterações quali-quantitativas das populações, tornando-se importantes no monitoramento ambiental. Dentre as substâncias que podem causar toxicidade aos organismos aquáticos destacam-se os biocidas contidos em sistemas anti-incrustantes, que são amplamente utilizados na indústria marítima, assim como na agricultura. Sendo assim, para avaliar o efeito desses biocidas sobre a base da cadeia trófica, a espécie de microalga marinha Tetraselmis chuii foi exposta cronicamente (72h) a dois biocidas (DCOIT e Diclofluanida) que compõem as tintas anti-incrustantes de última geração. Para tanto, foram feitos ensaios com a substância de referência dodecil sulfato de sódio (DSS) para avaliar a sensibilidade das cepas e construir cartas controle para a espécie, além dos ensaios com os biocidas. As microalgas foram então, expostas a um gradiente de concentrações para o DCOIT (10 e 50 µg L -1 ), e para a Diclofluanida (200 e 600 µg L -1 ), além do controle somente com meio de cultivo F/2, e controle solvente (com F/2 e DMSO). De acordo com análises de densidade algal e clorofila a, foi possível observar que a microalga testada é sensível ao DCOIT e resistente a Diclofluanida. Entre os parâmetros de efeitos avaliados, pode-se identificar o crescimento algal como sendo a resposta mais sensível do organismo, seguido da clorofila a e viabilidade celular. Sendo assim, conclui-se que o apesar da rápida degradação do DCOIT no ambiente, ele ainda é toxico as microalgas em baixas concentrações e que o crescimento algal seria a análise mais indicada para avaliar efeitos em testes de toxicidades voltados para o monitoramento ambiental. |
Descrição: | ABSTRACT Microalgae are unicellular, photosynthetic organisms that live dispersed in the water column, phytoplankton, which are the basis of the food chain of aquatic ecosystems. They are organisms of extreme environmental importance, being among the most recommended for the assessment of aquatic toxicity (acute or chronic), as they provide information on possible qualitative and quantitative changes in populations, making them important in environmental monitoring. Among the substances that can cause toxicity to aquatic organisms, biocides contained in antifouling systems stand out, which are widely used in the maritime industry, as well as in agriculture. Therefore, to evaluate the effect of these biocides on the base of the trophic chain, the marine microalgae species Tetraselmis chuii was chronically exposed (72 h) to two biocides (DCOIT and Dichlofluanid) that make up the latest generation antifouling paints. To this end, assays were performed with the reference substance sodium dodecyl sulfate (DSS) to assess the sensitivity of the strains and build control charts for the species, in addition to assays with biocides. The microalgae were then exposed to a concentration gradient for DCOIT (10 and 50 µg L-1), and for Dichlofluanid (200 and 600 µg L-1), in addition to the control only with F/2 culture medium, and solvent control (with F/2 and DMSO).According to algal density and chlorophyll a analyses, it was possible to observe that the tested microalgae are sensitive to DCOIT and resistant to Dichlofluanid. Among the parameters of effects evaluated, we can identify algal growth as the most sensitive response of the organism, followed by chlorophyll a and cell viability. Therefore, it is concluded that despite the rapid degradation of DCOIT in the environment, it is still toxic to microalgae at low concentrations and that algal growth would be the most suitable analysis to evaluate effects in toxicity tests aimed at environmental monitoring. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/5120 |
Aparece nas coleções: | TCCs de Graduação em Oceanografia do Campus do Bacanga |
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