Anarquismo e o rock: uma aproximação no álbum cabeça dinossauro dos Titãs

Abstract

RESUMO

A pesquisa que se seguirá se filia as análises teórico-musicais de Maria Osterno a Woodcock, demostrando na prática contextual do rock punk de Titãs, que os discursos literomusicais nortearam a base de influência dos sujeitos, em especial, no fim deste último século, tornando-se plano de fundo de ideais revolucionários de libertação, em contorno a adesão a filosofia anarcopunk. Mais que isso, traçará uma breve trajetória do rock, para em seguida introduzir o momento de construção do punk e deste na teoria anarquista com o florescimento do modo de vida anarcopunk dos anos oitenta (1980), e enfim, ter posse dos meios a se compreender seus dilemas, sustentação e principalmente, seu papel na música e deste na vida das pessoas. Contudo, ao termino desde breve recorte, chegaremos ao ponto de propor ângulos novos a despeito de questões antigas do rock, dentre as principais: por contextos inertes, dilemas e músicas em mesclas sentidamente atemporais; o poder disseminador ideológico, ponderando os aspectos binários desta condição; a epistemologia dos interesses dos tabus construídos em torno do gênero; e por fim, a essência mais pura da teoria anarquista e suas distintas formas livres de atuação, neste caso em particular, pelo punk de Titãs. Visto que, “Cabeça Dinossauro” foi só o começo de um plano de contingência bem maior e que ainda se desenvolve, o anarcopunk quer desvendar e desmontar coletivamente o contrato social com o Estado de “indireitos’.