Perdas quantitativas de grãos na colheita mecanizada em lavoura de soja comercial durante a safra 2021/2022

Abstract

Resumo: Um dos requisitos para que se minimize as perdas na colheita de soja é realizar a sua colheita dentro do intervalo de umidade do grão de 13 a 15%. As chuvas limitam a atividade das máquinas, assim, a instabilidade meteorológica associada com a desinformação dos operadores quanto à manutenção e regulagem de colhedoras para condições ideais de funcionamento, são fatores capazes de acarretar perdas que reduzem a produtividade e o lucro dos agricultores. O objetivo deste trabalho foi avaliar as perdas na colheita mecanizada de soja e correlacionar tais perdas com fatores inerentes à colhedora, à cultura e variáveis meteorológicas. Foram avaliadas três cultivares de soja na Fazenda Dois Compadres no município de Chapadinha, MA. Não foi encontrada diferença significativa, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade, entre as médias de perdas dos cultivares avaliados, o contrário do que se verificou em relação ao grau de umidade dos grãos nos diferentes dias de colheita. As perdas na plataforma de corte (PPC) sempre foram superiores às perdas totais (PTT), mostrando haver problemas na regulagem da colhedora durante todo o período de colheita. Desta forma, concluiu-se não haver diferenças entre os cultivares avaliados em relação às perdas. Deve haver mudanças de regulagens na colhedora com base nas condições específicas de colheita. As chuvas nos dias de colheita além de atrasar a operação foram determinantes para o aumento da umidade dos grãos e aumentando as perdas nos mecanismos internos da colhedora.