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Título: Prevalência de bruxismo e má oclusão dentária em crianças com a Síndrome Congênita pelo Zika vírus
Título(s) alternativo(s): Prevalence of bruxism and dental malocclusion in children with Congenital Zika virus syndrome
Autor(es): SANTOS, Letícia Soares
Palavras-chave: Vírus Zika;
Alterações orofaciais;
Síndrome congênita
Zika virus;
Orofacial changes;
Congenital syndrome
Data do documento: 20-Dez-2021
Editor: UFMA
Resumo: Introdução: A Síndrome Congênita pelo vírus Zika (SCZ) é compreendida por um conjunto de anomalias congênitas que podem incluir alterações visuais, auditivas e neuropsicomotoras que ocorrem em indivíduos expostos à infecção pelo vírus Zika durante a gestação. Objetivos: Estimar a prevalência bruxismo e má oclusão em crianças com a Síndrome Congênita pelo Zika Vírus (SZV). Metodologia: Estudo transversal aninhado a uma coorte de nascidos vivos com a Síndrome Congênita pelo Zika vírus (SZV), usuários da Casa de Apoio NINAR, vinculada a um centro de referência para esta afecção em São Luís, no Estado do Maranhão. A amostra deste estudo foi de 107 crianças, com dentes, diagnosticadas com SZV+, durante o período de outubro de 2016 a novembro de 2019. A variável má oclusão (ausência e presença), e os tipos de mordida foram identificadas por meio de exame clínico odontológico e a variável bruxismo, durante vigília ou durante o sono (ausência ou presença), por meio de entrevista semiestruturada. Outras variáveis foram: características dentárias, do nascimento, sociodemográficas, econômicas, alimentares e hábitos bucais. Foram realizadas análises descritivas para fins de obtenção de média, mediana, desvio padrão e proporções. Posteriormente, análises bivariadas com as variáveis sociodemográficas, econômicas, comportamentais, maternas e do nascimento para os desfechos bruxismo e má oclusão. Utilizou-se o teste qui-quadrado (χ2) ao nível de significância de 5% (p<0,05), através do programa STATA versão 12. Os resultados foram apresentados em tabelas e gráficos para melhor interpretação, utilizando o programa Microsoft Excel (office 365). Resultados: Das 107 crianças analisadas, 57,6% eram do sexo masculino, com média de idade de 36 meses (DP=9 meses) e 17 dentes erupcionados. Do total de 83 crianças avaliadas quanto ao bruxismo, a prevalência foi 83,2% (n=69), enquanto das 59 crianças avaliadas para má oclusão, a prevalência foi 83% (n=49), sendo a mordida aberta 77,8% (n=42) predominante. Conclusão: Foram elevadas as prevalências de bruxismo e da má oclusão nas crianças diagnosticadas com a Síndrome Congênita do Zika Vírus. Não sendo encontrada nenhuma relação estatisticamente significativa com as variáveis analisadas.
Descrição: Introduction: Congenital Zika Virus Syndrome (CZS) is understood by a set of congenital anomalies that may include visual changes, auditory and neuropsychomotor disorders that occur in individuals exposed to the infection by the Zika virus during pregnancy. Objectives: To estimate the prevalence of bruxism and malocclusion in children with Congenital Zika Virus Syndrome (SZV). Methodology: A cross-sectional study nested within a cohort of live births with the Congenital Syndrome by the Zika virus (SZV), users of the NINAR Support House, linked to a referral center for this condition in São Luís, in the state from Maranhao. The sample of this study was 107 children, with teeth, diagnosed with SZV+, during the period from October 2016 to November de 2019. The malocclusion variable (absence and presence), and bite types were identified through clinical dental examination and the variable bruxism, during wakefulness or during sleep (absence or presence), through of semi-structured interview. Other variables were: characteristics dental, birth, sociodemographic, economic, food and oral habits. Descriptive analyzes were carried out in order to obtain mean, median, standard deviation and proportions. Subsequently, analyzes bivariate with sociodemographic, economic, behavioral, maternal and birth outcomes for bruxism and malocclusion. The chi-square test (χ2) was used at the significance level of 5% (p<0.05), through the program STATA version 12. The results were presented in tables and graphs for better interpretation, using the Microsoft Excel program (office 365). Results: Of the 107 children analyzed, 57.6% were male, with a mean age of 36 months (SD=9 months) and 17 erupted teeth. Of the total of 83 children evaluated as for bruxism, the prevalence was 83.2% (n=69), while of the 59 children evaluated for malocclusion, the prevalence was 83% (n=49), and the bite open 77.8% (n=42) predominant. Conclusion: The prevalence of bruxism and malocclusion in children diagnosed with Congenital Zika Virus Syndrome. No relationship found statistically significant with the variables analyzed.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/5658
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