AS MARCAS DO EXISTENCIALISMO NOS POEMAS DE MARIA FIRMINA DOS REIS

Abstract

Este trabalho tem por objetivo buscar resquícios da filosofia de Sartre nos poemas de Maria Firmina dos Reis (2018), com o intuito de elaborar uma análise existencialista que enfatize a questão da liberdade e angústia presentes nos poemas selecionados, a saber, “Melancolia” (2018) e “Súplica” (2018). Desse modo, temos como objetivos específicos: a) Apresentar um pouco sobre a vida de Maria Firmina dos Reis; b) conceituar liberdade e angústia na perspectiva sartreana; c) identificar os estágios da consciência ser-em-si, ser-para-si e ser- para-outrem. A metodologia utilizada nesta pesquisa foi de caráter bibliográfico qualitativo, na qual se espera, por meio da interdisciplinaridade entre a filosofia e a literatura, uma compreensão acerca da condição humana e do existencialismo, na forma em que ele está representado nos referidos poemas de Maria Firmina dos Reis, tendo como embasamento teórico a filosofia de Sartre (2014). Dessa forma, foi possível perceber questões relacionadas às marcas do existencialismo, tais como a angústia, a liberdade e os estágios da consciência (ser-em-si, ser-para-si, ser-para-outro), os quais estão nas entrelinhas da produção poética da escritora maranhense, trazendo, dessa maneira, uma grande contribuição para toda a comunidade acadêmica por se tratar de um estudo novo com o olhar totalmente diferenciado, pois aborda a interdisciplinaridade entre Filosofia e Literatura.