Escravidão e resistência africana e afro-brasileira na capitania do Maranhão (1720 - 1822)

Abstract

RESUMO

O Estado do Maranhão em sua composição étnica possuía a segunda maior população de afrodescendentes do Brasil, senário que teve seu desenvolvimento no século XVII com o crescimento do comercio negreiro para a capitania maranhense. Na atualidade, segundo o Ministério Público do Trabalho, o Maranhão tornou se o principal fornecedor de mão de obra escrava do País. Destarte, o objetivo é analisar o processo de escravização de povos africanos no Estado do Maranhão, os números do tráfico para a região, o emprego da mão de obra cativa, assim como os movimentos de sublevações que deram início as lutas por liberdade em todo território maranhense. O conjunto bibliográfico que concedeu suporte para esta análise e, consequentemente, à produção deste texto, baseou-se na análise de documentos transcritos publicados pelo Arquivo Público do Estado do Maranhão, assim como do estudo de vasta bibliográfica como livros e artigos, fundamentando dessa forma as estratégias de luta engendradas pelos sujeitos escravizados, compreendendo dessa forma as ações de resistência de negros e negras na Capitania do Maranhão entre os séculos XVIII e início do XIX.