Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/5717
Título: PREVALÊNCIA DA ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA NO MUNÍCIPIO DE BEQUIMÃO – MA, NO PERÍODO DE 2015 A 2021
Título(s) alternativo(s): PREVALENCE OF MANSONIC SCHISTOSOMOSIS IN THE MUNICIPALITY OF BEQUIMÃO - MA, IN THE PERIOD FROM 2015 TO 2021
Autor(es): ALMEIDA JUNIOR, Vivaldo Isac Ribeiro
Palavras-chave: Esquistossomose;
Epidemiologia;
Prevalência
Schistosomiasis;
Epidemiology;
Prevalence
Data do documento: 27-Jul-2022
Editor: UFMA
Resumo: A esquistossomose é uma doença endêmica que acomete várias pessoas em diversas partes do mundo, é causada pelo parasita Schistossoma mansoni que apresenta um ciclo evolutivo complexo perpassando pelo caramujo até o homem. No Brasil, a prevalência da doença é grande, com um quantitativo maior ainda na região nordeste, desta forma, o presente trabalho foi desenvolvido no intuito de mostrar os aspectos epidemiológicos de prevalência da esquistossomose mansônica no período de 2015 a 2021 no município de Bequimão, estado do Maranhão. A pesquisa constitui-se de um levantamento bibliográfico e coleta nos bancos de dados oficiais. A partir de então, foi-se traçando um perfil dos aspectos epidemiológicos da parasitose no município, acompanhando dados de localidades, número de exames realizados, idade, sexo. O trabalho é caracterizado como um estudo retrospectivo de caráter descritivo, onde foi feito uma análise quantitativa, das variáveis já citadas. A análise estatística dos dados da pesquisa foi feita com o auxílio do programa Bioestat 6.0. Os dados mostraram que, durante o período analisado, o percentual médio de localidades com coproscopias positivas para S. mansoni foi de 86,22 (±12,07), alcançando 100% nos anos de 2020 e 2021. O número de coproscopias realizadas no município foi irregular ao longo dos anos, sendo a maior cobertura feita em 2015, com 1757 exames e a menor em 2018, com 85 exames. A prevalência no período estudado foi de 7,94%, entretanto, das 22 localidades trabalhadas, 10 foram consideradas de alta endemicidade (>25%). Além disso, houve uma tendência de crescimento no número de casos com alta carga parasitária. Outro aspecto que se destacou, foi a comportamento biogeográfico da endemia, constituído por localidades próximas aos campos alagados na região sul do território municipal, que tiveram comportamento endêmico semelhantes. Nosso estudo constatou falhas na execução do programa de controle da esquistossomose no município, além de dados incompletos e inconsistentes com as diretrizes do sistema, contribuindo para a manutenção e o agravamento dessa endemia na região.
Descrição: Schistosomiasis is an endemic disease that affects many people in different parts of the world, it is caused by the parasite Schistosoma mansoni that has a complex evolutionary cycle passing through the snail to man. In Brazil, the prevalence of the disease is high, with an even greater number in the northeast region, thus, the present work was developed in order to show the epidemiological aspects of the prevalence of schistosomiasis mansoni in the period from 2015 to 2021 in the municipality of Bequimão, State of Maranhão. The research consists of a bibliographic survey and collection in the official databases. From then on, a profile of the epidemiological aspects of the parasitosis in the municipality was traced, following data from locations, number of tests performed, age, sex. The work is characterized as a retrospective study of descriptive character, where a quantitative analysis of the aforementioned variables was carried out. Statistical analysis of research data was performed using the Bioestat 6.0 program. The data showed that, during the analyzed period, the average percentage of locations with positive coproscopies for S. mansoni was 86.22 (±12.07), reaching 100% in the years 2020 and 2021. The number of coproscopies performed in municipality was irregular over the years, with the highest coverage in 2015, with 1757 exams and the lowest in 2018, with 85 exams. The prevalence in the studied period was 7.94%, however, of the 22 locations studied, 10 were considered to be highly endemic (>25%). In addition, there was an upward trend in the number of cases with high parasite load. Another aspect that stood out was the biogeographic behavior of the endemic, consisting of locations close to the flooded fields in the southern region of the municipal territory, which had similar endemic behavior. Our study found failures in the execution of the schistosomiasis control program in the municipality, as well as incomplete and inconsistent data with the system guidelines, contributing to the maintenance and worsening of this endemic disease in the region.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/5717
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