Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/5780
Título: Jogos, ensino de matemática e EJA: compreendendo possíveis entrelaçamentos na Unidade Integrada Eliza Monteiro
Título(s) alternativo(s): Games, mathematics teaching and EJA: understanding possible entanglements in the Eliza Monteiro Integrated Unit
Autor(es): FERREIRA, Tiago de Oliveira
Palavras-chave: Jogos;
Ensino de Matemática;
EJA
Games;
Teaching Mathematics;
EJA
Data do documento: 20-Out-2022
Editor: UFMA
Resumo: Quando falamos em matemática, na maioria das vezes, fazemos menção a algo difícil, frio ou com pouco ou nenhuma inovação, pois nos referimos às nossas experiências escolares em que o professor recheia o quadro de números ou cálculos infalíveis, e os alunos, por sua vez, tentam reproduzir ou memorizar aquilo que lhe foi dito. Compreendendo que os alunos possuem certas dificuldades na área de matemática, sobretudo os estudantes da Educação de Jovens Adultos, por, entre outros fatores, passarem um bom tempo evadidos do espaço escolar, e que o professor precisa buscar novos meios em que se oportunizem maiores espaços-tempos de interação é importante que se vislumbre novos horizontes no sentido de se abordar/trabalhar essa disciplina por um prisma mais contextualizado com a realidade dos alunos e por um viés mais atrativo/recreativo, inclusive. Nesse sentido, a presente pesquisa teve por objetivo geral compreender o que se mostra no processo de ensino e aprendizagem de matemática a partir do uso de jogos como recursos pedagógicos, numa turma de EJA na Unidade Integrada Eliza Monteiro, localizada no município de Alto Alegre do Maranhão - MA. Assumimos o estudo realizado como uma pesquisa-ação e utilizamos como instrumentos e técnicas de coleta dos dados dois questionários (com questões abertas e fechadas), pesquisa documental no banco de dados da referida escola (IBGE, INEP, PPC), diário de campo do professor e gravação das aulas (os áudios das discussões em sala). Para análise do material recorreu-se à Análise Textual Discursiva, por meio da qual construímos duas categorias: 1. O olhar que se modifica e, 2. O pensamento interpretativo, uma aprendizagem protagonizada e a elevação da autoestima. Os resultados obtidos mostram que, apesar de, antes da aplicação das atividades lúdicas, os alunos possuíam uma crença enraizada de que a matemática é constituída somente por cálculos infalíveis e, por consequência, a viam como uma disciplina complicada e com pouca inovação na forma de se ensinar os conteúdos, após o uso dos jogos em sala de aula, os alunos passaram a reconhecer a presença da matemática em seu meio, em seus afazeres do dia a dia, demonstraram mais interesse em participar das aulas, protagonizaram momentos de aprendizados e elevaram suas autoestimas, ao vivenciar momentos de descontração desmistificando a matemática como uma disciplina “fria, rigorosa, infalível”. Todavia, observamos, também, que no início houve um certo receio ao aceitar essas atividades, e que mesmo participando de atividades que buscavam, desmistificar o ensino da matemática, trabalhando, entre outros, aspectos/situações-problemas do nosso dia a dia, alguns alunos ainda a concebem como uma disciplina complicada. Além disso, outros mostraram que, apesar do desenvolvimento de uma aula mais dinâmica abrir possibilidades para que isso aconteça, não necessariamente, sua adoção implicará em aprendizado.
Descrição: When we talk about mathematics, most of the time, we mention something difficult, cold or with little or no innovation, because we refer to our school experiences in which the teacher fills the board with numbers or infallible calculations, and the students, in turn, time, they try to reproduce or memorize what was said to them. Understanding that students have certain difficulties in the area of mathematics, especially students of Young Adults Education, because, among other factors, they spend a lot of time evaded from the school space, and that the teacher needs to seek new ways in which greater spaces are created. -interaction times it is important to glimpse new horizons in the sense of approaching/working this discipline from a prism more contextualized with the reality of the students and by a more attractive/recreational bias, including. In this sense, the present research had the general objective to understand what is shown in the teaching and learning process of mathematics from the use of games as pedagogical resources, in an EJA class at the Eliza Monteiro Integrated Unit, located in the municipality of Alto Alegre do Maranhão - MA. We assumed the study carried out as an action research and used as instruments and data collection techniques two questionnaires (with open and closed questions), documental research in the database of the referred school (IBGE, INEP, PPC), field diary of the teacher and recording of the classes (the audios of the discussions in the room). To analyze the material, we used the Discursive Textual Analysis, through which we built two categories: 1. The look that changes and, 2. The interpretive thinking, a protagonist learning and the elevation of self-esteem. The results obtained show that, despite the fact that, before the application of recreational activities, students had a deep-rooted belief that mathematics is constituted only by infallible calculations and, consequently, they saw it as a complicated discipline with little innovation in the form of teaching the contents, after using the games in the classroom, the students began to recognize the presence of mathematics in their environment, in their day-to-day tasks, showed more interest in participating in the classes, led moments of learning and raised the their self-esteem, by experiencing moments of relaxation, demystifying mathematics as a “cold, rigorous, infallible” discipline. However, we also observed that in the beginning there was a certain fear when accepting these activities, and that even participating in activities that sought to demystify the teaching of mathematics, working, among others, aspects/problem situations of our daily lives, some students still conceive of it as a complicated subject. In addition, others have shown that, although the development of a more dynamic class opens up possibilities for this to happen, its adoption does not necessarily imply learning.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/5780
Aparece nas coleções:TCC de Graduação em Educação do Campo/Ciências da Natureza e Matemática do Campus de Bacabal

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