PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA NA REGIÃO DE SAÚDE DE IMPERATRIZ – MARANHÃO NO PERÍODO DE 2010 A 2019

Abstract

Antecedentes e Objetivos: A sífilis congênita é um grave problema de saúde pública que persiste na atenção primária, assim a caracterização do perfil epidemiológico permite melhor direcionamento de ações que visem fortalecer o pré-natal, contribuindo para redução do número de casos. O objetivo principal foi caracterizar o perfil epidemiológico da sífilis congênita na Região de Saúde de Imperatriz – MA no período de 2010 a 2019. Métodos: Trata-se de um estudo sobre o perfil epidemiológico da sífilis congênita na região de saúde de imperatriz – MA, realizado com dados secundários do Sistema Nacional de Agravos e Notificações (SINAN). Os dados foram tabulados em Microsoft® Office Excel e processados no SPSS 20, sendo descritos em suas frequências relativas e absolutas. A proporção foi calculada nos dados sociodemográficos do RN. Resultados: Foram notificados no período de estudo, 778 casos de sífilis congênita distribuídos pelos 16 municípios que compõe a região. A incidência apresentou tendência ascendente, alcançando pico de 15,5 casos/1.000 nascidos vivos. O perfil prevalente foi: mãe parda, com baixa escolaridade, idade entre 20 a 25 anos e dona de casa. O pré-natal foi realizado na maior parte das gestantes (89,7%), mas não significou garantia de diagnóstico e tratamento adequado. Entre os recém-nascidos a maior parte teve desfecho vivo. Conclusão: A sífilis congênita é um problema que persiste na região de saúde de Imperatriz – MA. Assim é necessário aprimorar o atendimento à gestante no pré-natal, atentando para o diagnóstico, tratamento precoce da sífilis, além de melhorar o acesso às informações e métodos práticos de proteção à população mais acometida.