AVALIAÇÃO DA SOBRECARGA DO FAMILIAR CUIDADOR INFORMAL DE IDOSOS EM TRATAMENTO DIALÍTICO

Abstract

Introdução: A família são os principais responsáveis pelo cuidado destinados aos seus membros idosos, constantemente não se encontram preparados para tal ação, gerando uma sobrecarga física, emocional e social. Portanto, é indispensável conhecer o nível de sobrecarga desse cuidador. Objetivo: Avaliar a sobrecarga do familiar/ cuidador informal de idosos em tratamento dialítico. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal e descritivo com abordagem quantitativa, realizado com 11 familiares/cuidadores de idosos no período de janeiro a abril de 2018 em um Hospital Universitário. Utilizou-se o questionário sociodemográfico, hábitos, clínico, e o QASCI. Os dados foram analisados pelo programa STATA 12.0® Resultados: Caracterizou-se predominância do sexo feminino (81,2%), com faixa etária entre 18 e 59 anos (72,7%), não branco (72,8%), com tempo de estudo de 5 anos ou mais (72,8%), ocupação do lar (63,6%), solteiros (54,5%), com renda pessoal (90,9%) e familiar (63,6%) de um salário mínimo ou menos, convivendo com 5 pessoas ou mais (45,4%), tempo que acompanha o idoso de 1 a 3 anos (54,5%). Com estilo de vida de sedentários (90,9%), obesidade (54,5%), não tabagistas (72,8%), etilistas (54,5%), com doença de base (81,8%), sendo mais prevalente Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) concomitante ao Diabetes Mellitus (DM) (77,7%), sem uso de polifarmácia (77,7%). Com predominância de sobrecarga grave (72,7%), seguido de sobrecarga extremamente grave (27,3%). Conclusão: Os familiares cuidadores informais de idosos apresentaram um predomínio de sobrecarga grave, seguido de sobrecarga extremamente grave, com comprometimento sociodemográfico, de hábitos de vida e alterações nas condições clínicas, logo, influenciando a sua saúde física, emocional e vida social.