TRANSPLANTE RENAL: perfil dos receptores no Maranhão

Abstract

Introdução: O transplante renal trata-se da terapia renal substitutiva, e é considerado um tratamento que traz melhorias as condições de saúde para o receptor, mas, o paciente deve observar suas limitações e adequar-se à nova situação. Objetivo: investigar o perfil de receptores de enxerto renal no serviço de transplante. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal, com 83 pacientes pós transplantados renais, com idade acima de 18 anos que estiveram em acompanhamento ambulatorial no Centro de Prevenção de Doenças Renais do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão, no período de dezembro de 2017 a julho de 2018. Utilizou-se o questionário sociodemográfico, estilo de vida, e clínico. Os dados coletados foram armazenados em um banco de dados especifico criado no Microsoft Excel®. Resultados: identificou-se a predominância do sexo masculino (58%), com faixa etária de 50-59 (37%), de cor parda (65%), casado (69%), com renda familiar entre 1,0-1,5 salário mínimo (44%), ex etilista (53%), enxerto renal de doador cadáver (53%), que precisaram de dialise na 1ª semana pós transplante renal (TxR) (59%), e apresentaram complicações pós TxR (53%). Conclusão: conclui-se que o perfil sociodemográfico e estilo de vida, é semelhante a outros estudos brasileiros, no entanto, nos aspectos clínicos observamos a prevalência de doadores cadáveres (53%), e intercorrências como dialise na 1ª semana (59%), e complicações pós TxR (53%), como as infecções (19%) e Diabetes Mellitus (8%). Identificar este perfil de pós transplantados renais é de extrema importância, pois estará viabilizando meios de uma possível assistência preventiva, com maior especificidade e eficácia, tendo em vista que a caracterização e conhecimento do perfil da amostra analisada, facilitara a implicação de resultados positivos, nas elaborações de estratégias de intervenção.