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http://hdl.handle.net/123456789/6120
Título: | FATORES ASSOCIADOS A OCORRÊNCIA DE PARTOS PREMATUROS NO ESTADO DO MARANHÃO: UM ESTUDO ECOLÓGICO |
Título(s) alternativo(s): | FACTORS ASSOCIATED WITH THE OCCURRENCE OF PREMATURE BIRTHS IN THE MARANHÃO STATE: AN ECOLOGICAL STUDY |
Autor(es): | PINHEIRO, Leliane |
Palavras-chave: | Saúde da Mulher; Parto Prematuro; Enfermagem Obstétrica Women's Health; Premature birth; Obstetric Nursing |
Data do documento: | 13-Jan-2023 |
Editor: | UFMA |
Resumo: | O parto prematuro é um importante problema obstétrico atualmente, sendo responsável pela maioria dos casos de morbidade e mortalidade perinatal, ocasionando graves danos imediatos nos recém-nascidos e sequelas tardias. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o parto prematuro é definido como o nascimento que ocorre entre 20 e 37 semanas. A prematuridade é um dos grandes problemas de saúde pública, por contribuir fortemente para a elevada taxa de morbimortalidade infantil. A prematuridade é um dos principais preditores de mortalidade infantil e, junto ao baixo peso ao nascer, é responsável pela maior proporção de morte neonatal. O objetivo foi de identificar os fatores associados a ocorrência de partos prematuros no estado do Maranhão. Trata-se de um estudo descritivo, ecológico e de natureza quantitativa. A coleta de dados foi realizada a partir do banco de dados disponível no Departamento de Informação e Informática do SUS (DATASUS), com partos ocorridos no período de 2011 a 2020 no Maranhão. Para a análise dos dados, que consistiu na caracterização das mães e dos recém-nascidos, de acordo com o parto prematuro, foram verificadas informações sociodemográficas das mães dos RN's prematuros (idade, escolaridade, raça, ocupação habitual, situação conjugal, município de residência da mulher e município da ocorrência do parto), dados referentes ao perfil obstétrico das mesmas, número de gestações, número de partos vaginais, número de cesarianas, número de partos prematuros, número de nascidos vivos, número de abortos, número de consultas pré-natal, mês que iniciou as consultas, tipo de gravidez, apresentação fetal, trabalho de parto induzido, realização de cesárea antes do trabalho de parto iniciar, profissional que assiste o nascimento) e informações sobre sexo do recém-nascido, peso ao nascer, índice de apgar no 1º e no 5º minuto e detecção de alguma anomalia congênita. Após isso, os dados foram organizados em tabelas e gráficos e analisados através da frequência absoluta e relativa, sendo discutidos à luz da literatura pertinente. Os resultados evidenciaram a ocorrência de 1.075.107 partos notificados, sendo 11, 5% ( n= 123.602) identificados como partos prematuros e, 81,9% (n= 879.799) como partos não prematuros, 6,6% (n= 71.706) desconsiderados nesta pesquisa por terem a identificação do tipo de parto Ignorado. Percebeu-se uma tendência alternada da taxa de partos prematuros durante toda a série histórica, observando que o ano de 2011 apresentou o menor índice durante o período estudado com 9,86 partos prematuros no estado do Maranhão a cada 100 nascidos vivos, enquanto que , 2013 correspondem aos maiores índices com taxas de partos prematuros equivalentes a 12,49. Notou-se uma predominância de mulheres com faixa etária entre 20-39 anos em ambos os partos, de prematuros e não prematuros, com percentuais equivalentes a 68,35% ( n= 84.485) dos prematuros e 74,58% ( n= 709.595) dos não prematuros. Verificou-se que em relação a escolaridade, identificou-se uma predominância de mães de RN’s prematuros, 33,01% ( n= 40.807) e não prematuros 69,45% ( n= 660.770) que possuíam entre 8 a 11 anos de estudo. Em relação ao estado civil, tanto em mães de RN’s prematuros quanto não prematuros, verificou-se uma predominância de mães solteiras, correspondendo, respectivamente, a 47,55% ( n= 58.776) e 48, 11% ( n= 457.823) dos casos. Relacionado ao número de consultas pré-natal realizadas pelas mães, identificou-se que, um percentual significativo de mães que tiveram partos não prematuros e realizaram 7 ou mais consultas de pré-natal, 43, 97% ( n= 418.371), enquanto que, das mães que tiveram partos prematuros, houve uma maior prevalência da realização de apenas 4-6 consultas, com percentual de 45,13% ( n= 55. 768). Acerca da proporção dos tipos de partos ocorridos, verificou-se nesse estudo, diferenças significativas da frequência relativa em relação à via de parto, existindo maior prevalência, em casos de partos vaginais, em mães de RN’s prematuros 59, 28% ( n= 73.266). Em relação a proporção de partos prematuros e não prematuros, segundo as Macrorregiões de Saúde, notou-se uma maior predominância de partos prematuros na Macrorregião Norte (Viana, Pinheiro e São Luis). Quanto ao perfil dos RN’s, segundo os partos prematuros e não prematuros, na avaliação do Apgar, no 1° e 5° minuto, em ambos, verificou-se que a prevalência da classificação desse índice esteve entre 8 a 10, apresentando, em uma maioria, boa vitalidade fora do útero, porém, tardiamente pode apresentar problemas. Assim, merecem um acompanhamento dos profissionais de saúde, a fim de prevenir essas complicações, com ações que promovam a melhoria da assistência obstétrica. |
Descrição: | Premature delivery is an important obstetric problem today, being responsible for most cases of perinatal morbidity and mortality, causing severe immediate damage to newborns and late sequelae. According to the World Health Organization (WHO), premature birth is defined as birth that occurs between 20 and 37 weeks. Prematurity is one of the major public health problems, as it strongly contributes to the high infant morbidity and mortality rate. Prematurity is one of the main predictors of infant mortality and, together with low birth weight, is responsible for the highest proportion of neonatal death. The objective was to identify the factors associated with the occurrence of premature births in the state of Maranhão. This is a descriptive, ecological and quantitative study. Data collection was carried out from the database available at the Department of Information and Informatics of the SUS (DATASUS), with deliveries occurring in the period from 2011 to 2020 in Maranhão. For data analysis, which consisted of characterizing the mothers and newborns, according to the premature delivery, sociodemographic information of the mothers of premature newborns was verified (age, education, race, usual occupation, marital status, city of residence of the woman and city where the birth took place), data referring to their obstetric profile, number of pregnancies, number of vaginal deliveries, number of cesarean sections, number of premature births, number of live births, number of abortions, number of prenatal consultations birth date, month in which consultations began, type of pregnancy, fetal presentation, induced labor, cesarean section before labor began, professional assisting the birth) and information on the newborn's gender, birth weight, index Apgar score in the 1st and 5th minute and detection of any congenital anomaly. After that, the data were organized in tables and graphs and analyzed through the absolute and relative frequency, being discussed in the light of the pertinent literature. The results showed the occurrence of 1,075,107 births notified, of which 11.5% (n= 123,602) were identified as premature births, and 81.9% (n= 879,799) as non-preterm births, 6.6% (n= 71,706 ) disregarded in this research because the identification of the type of delivery was ignored. There was an alternating trend in the rate of premature births throughout the historical series, noting that the year 2011 had the lowest rate during the period studied, with 9.86 premature births in the state of Maranhão for every 100 live births, while , 2013 correspond to the highest rates with rates of premature births equivalent to 12.49. There was a predominance of women aged between 20-39 years in both deliveries, premature and non-preterm, with percentages equivalent to 68.35% ( n = 84,485) of premature and 74.58% ( n = 709,595 ) of non-preterm infants. It was found that in terms of education, there was a predominance of mothers of premature NBs, 33.01% (n= 40,807) and non-premature 69.45% (n= 660,770) who had between 8 and 11 years of study . Regarding marital status, both in mothers of premature and non premature NBs, there was a predominance of single mothers, corresponding, respectively, to 47.55% ( n = 58,776) and 48.11% ( n = 457,823) of cases. Related to the number of prenatal consultations performed by mothers, it was identified that a significant percentage of mothers who had non-preterm births and performed 7 or more prenatal consultations, 43.97% (n= 418,371), while , of the mothers who had premature births, there was a higher prevalence of carrying out only 4-6 consultations, with a percentage of 45.13% (n= 55, 768). Regarding the proportion of the types of deliveries that occurred, this study found significant differences in the relative frequency in relation to the mode of delivery, with a higher prevalence, in cases of vaginal deliveries, in mothers of premature NBs 59, 28% ( n = 73,266 ). Regarding the proportion of preterm and non-premature births, according to the Health Macroregions, there was a greater predominance of preterm births in the North Macroregion (Viana, Pinheiro and São Luis). As for the profile of the NBs, according to premature and non-premature births, in the Apgar assessment, at the 1st and 5th minute, in both, it was verified that the prevalence of the classification of this index was between 8 and 10, presenting, in a Most, good vitality outside the uterus, however, later it can present problems. Thus, they deserve monitoring by health professionals, in order to prevent these complications, with actions that promote the improvement of obstetric care. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/6120 |
Aparece nas coleções: | TCCs do Curso de Graduação em Enfermagem do Campus de Pinheiro |
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