Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/6265
Título: Racismo estrutural no Brasil: a luta por uma sensibilidade do mundo decolonial
Título(s) alternativo(s): Structural racism in Brazil: the fight for a sensitivity of the decolonial world
Autor(es): SOUSA, Janayna Alves de
Palavras-chave: racismo;
tipos;
características;
decolonialidade.
racism;
types;
characteristics;
decoloniality.
Data do documento: 16-Dez-2022
Editor: Universidade Federal do Maranhão
Resumo: RESUMO O presente trabalho aborda questões conceituais sobre o racismo no Brasil relacionadas ao processo histórico de colonização, destacando a criação de um imaginário coletivo hegemônico, eurocêntrico, patriarcal, reproduzido pela ideologia dominante e reforçado por práticas racistas nas relações sociais. Por outro lado, trazemos a decolonialidade como uma ruptura epistemológica que procura romper com as ideologias coloniais dominantes que imperam sobre o pensamento ocidental e aponta saídas para o enfrentamento do racismo estrutural. O aporte teórico se dá pelo olhar decolonial de autores como Walter Mignolo (2017), Anibal Quijano (2009), Molefi Asante (2009), Nah Dove (2017) e Lélia Gonzales (1984) e das questões sobre raça, racismo, anti-racismo e racismo estrutural com autores como Kabengele Munanga (1999), Antônio Sérgio Alfredo Guimarães (1999), Carlos Moore (2007), Antônio Olímpio de Sant`Anna (2004). A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica de caráter exploratório e descritivo. A sociedade precisa acreditar que o racismo existe para ser combatido, ao contrário da forma velada e negacionista como se apresenta no cotidiano brasileiro. Como resultados, temos um imaginário popular para formas de racismo específicos sedimentados culturalmente por um projeto de colonização que impôs e impõe a imagem do negro com características de inferioridade nas mais diversas instituições sociais existentes: racismo estrutural, racismo institucional, racismo midiático, racismo epistêmico e racismo ambiental.
Descrição: ABSTRACT The present work addresses conceptual issues about racism in Brazil related to the historical process of colonization, highlighting the creation of a hegemonic, Eurocentric, patriarchal collective imaginary, reproduced by the dominant ideology and reinforced by racist practices in social relations. On the other hand, we bring decoloniality as an epistemological rupture that seeks to break with the dominant colonial ideologies that prevail over Western thought and points out ways to face structural racism. The theoretical contribution is given by the decolonial perspective of authors such as Walter Mignolo (2017), Anibal Quijano (2009), Molefi Asante (2009), Nah Dove (2017) and Lélia Gonzales (1984) and questions about race, racism, anti- racism and structural racism with authors such as Kabengele Munanga (1999), Antônio Sérgio Alfredo Guimarães (1999), Carlos Moore (2007), Antônio Olímpio de Sant`Anna (2004). The methodology used was bibliographic research with an exploratory and descriptive character. Society needs to believe that racism exists to be fought, contrary to the veiled and denialist way in which it is presented in Brazilian daily life. As a result, we have a popular imaginary for specific forms of racism culturally sedimented by a colonization project that imposed and imposes the image of blacks with characteristics of inferiority in the most diverse existing social institutions: structural racism, institutional racism, media racism, epistemic racism and environmental racism.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/6265
Aparece nas coleções:TCC de Graduação em Ciências Humanas/Sociologia do Campus de São Bernardo.

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