Filosofia e literatura em Albert Camus: a existência entre o Absurdo e a Revolta

Abstract

RESUMO Nessa monografia procuramos manter o diálogo entre a filosofia e a literatura para termos maior compreensão da existência humana. A princípio iniciamos nossa investigação sobre a filosofia existencialista e as inquietações desses filósofos sobre a existência do homem no século XX e as conclusões que os mesmos chegaram diante do absurdo existencial, além disso, apresentamos a diferença entre a filosofia existencialista e a filosofia absurdista por meio dos filósofos Jean-Paul Sartre e Albert Camus, analisando o romance A náusea e o romance O estrangeiro. O filósofo franco-argeliano Albert Camus foi fundamental para a realização desse trabalho, já que, nele encontramos elementos como o absurdo, a revolta, a liberdade, a consciência que será indispensável para expormos o tema da criação absurda, em suma esse trabalho monográfico encontrou em Camus elementos para pensar a modernidade e os problemas dela. Para chegarmos ao debate sobre a criação, enquanto possibilidade para um ethos moderno deve-se compreender a revolta como princípio de criação.__ABSTRACT In this monograph we try to maintain the dialogue between philosophy and literature in order to have a greater understanding of human existence. At first we begin our investigation on existentialist philosophy and the concerns of these philosophers about the existence of man in the twentieth century and the conclusions that they came before existential absurdity, in addition, we present the difference between existentialist philosophy and absurdist philosophy through philosophers Jean-Paul Sartre and Albert Camus, analyzing the novel Nausea and the novel The Foreigner. The Chicken-Argean philosopher Albert Camus was fundamental to the realization of this work, since, in it we find elements such as absurdity, revolt, freedom, consciousness that will be indispensable for exposing the theme of absurd creation, in short this monographic work found in Camus elements to think of modernity and its problems. In order to come to the debate on creation, as a possibility for a modern ethos one must understand the revolt as a principle of creation.